Jeane foi enforcada com um fio elétrico |
Por Daniel Aguiar / Zé Doca
Danilo Moraes Gomes, 24 |
Jeane Sousa de Jesus de 27, vendedora em uma concessionária de motociletas em Zé Doca, teria sido atraída pelo pintor Danilo Moraes Gomes, de 24 anos, sob o argumento de que havia uma pessoa interessada em adquirir um consórcio.
De acordo com a Polícia Civil, Jeane foi levada até uma estrada vicinal, conhecida como Rua da Piçarra, onde foi anunciado o assalto. Danilo teria, então, levado a vítima para dentro do mato. Jeane foi estuprada e espancada, além de asfixiada com um fio de eletricidade e enterrada.
O que o autor do crime não imaginava era que havia uma testemunha. Um homem não identificado disse que viu o momento que os dois teriam pego um desvio da estrada principal. Para dificultar a localização do corpo, o criminoso enterrou parte dele no meio do matagal. Mas, as pernas de Jeane ficaram fora do buraco.
De acordo com o Delegado Luís Cláudio Balby, da Regional de Zé Doca, o crime foi premeditado. Danilo Gomes teria, dias antes do crime, oferecido a moto de Jeane a um morador da cidade vizinha Bom Jardim. Depois de matar a comerciária, o autor do crime levou a moto ao comprador em Bom Jardim. Este deu uma caixa de som automotivo em troca do veículo e ainda prometeu mais três mil reais quando Danilo apresentasse a documentação da moto.
A Polícia Militar de Bom Jardim, comandada pelo Major Silvio D’ Eça, recuperou a moto de Jeane. O som automotivo foi apreendedido pela 12a Companhia de Polícia Militar de Ze Doca.
O exame cadavérico foi realizado ainda nesta quarta-feira. O resultado deve sair em alguns dias.
Danilo Gomes foi tranferido para a Delegacia de Bom Jardim, pois a delegacia de Zé Doca Passou toda esta quarta-feira cercada por parentes e amigos da vítima, além de curiosos revoltados com crime brutal. .
O criminoso será autuado por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. A polícia não descarta a possibilidade da participação de outros envolvidos, dada a dinâmica dos fatos e a complexidade como se deu o crime.
Por questões de segurança o preso não se encontra em Zé Doca e será autuado pelo delegado Luís Cláudio Balby da Regional de Zé Doca.
0 comentários: