sexta-feira, 29 de julho de 2011

População ameaça linchar e homicida é transferido para outra cidade

Compartilhar
Jeane foi enforcada com um fio elétrico (divulgação)
Jeane foi enforcada com um fio elétrico

Por Daniel Aguiar / Zé Doca
Danilo Moraes Gomes, 24


Jeane Sousa de Jesus de 27, vendedora em uma concessionária de motociletas em Zé Doca, teria sido atraída pelo pintor Danilo Moraes Gomes, de 24 anos, sob o argumento de que havia uma pessoa interessada em adquirir um consórcio.
De acordo com a Polícia Civil, Jeane foi levada até uma estrada vicinal, conhecida como Rua da Piçarra, onde foi anunciado o assalto. Danilo teria, então, levado a vítima  para dentro do mato. Jeane foi estuprada e espancada, além de asfixiada com um fio de eletricidade e enterrada.
O que o autor do crime não imaginava era que havia uma testemunha. Um homem não identificado disse que viu o momento que os dois teriam pego um desvio da estrada principal. Para dificultar a localização do corpo, o criminoso enterrou parte dele no meio do matagal. Mas, as pernas de Jeane ficaram fora do buraco.

De acordo com o Delegado  Luís Cláudio Balby, da Regional de Zé Doca, o crime foi premeditado. Danilo Gomes teria, dias antes do crime, oferecido a moto de Jeane a um morador da cidade vizinha Bom Jardim. Depois de matar a comerciária, o autor do crime levou a moto ao comprador em Bom Jardim. Este deu uma caixa de som automotivo em troca do veículo e ainda prometeu mais três mil reais quando Danilo apresentasse a documentação da moto.

A Polícia Militar de Bom Jardim, comandada pelo  Major Silvio D’ Eça, recuperou a moto de Jeane. O som automotivo foi apreendedido pela 12a Companhia de Polícia Militar de Ze Doca.
O exame cadavérico foi realizado ainda nesta quarta-feira. O resultado deve sair em alguns dias.
Danilo Gomes foi tranferido para a Delegacia de Bom Jardim, pois a delegacia de Zé Doca Passou toda esta quarta-feira cercada por parentes e amigos da vítima, além de curiosos revoltados com crime brutal. .

O criminoso será autuado por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver.  A polícia não descarta a possibilidade da participação de outros envolvidos, dada a dinâmica dos fatos e a complexidade como se deu o crime.
Por questões de segurança o preso não se encontra em Zé Doca e será autuado pelo delegado Luís Cláudio Balby da Regional de Zé Doca.
Compartilhar

Author: verified_user

0 comentários: