Delegados civis decidem manter paralisação parcial e políciais e bombeiros militares alertam que poderão entrar em greve a partir desta quinta-feira (24).
Marconi Chaves Lima - Presidente da Adepol/MA |
Na manhã de hoje (22), aconteceu uma reunião para discutir sobre a continuidade ou não da greve dos delegados de Polícia Civil do Maranhão.
Participaram da reunião, a delegada geral de Polícia Civil, Maria Cristina Meneses; o secretário de estado de segurança, Aluísio Mendes; o delegado geral Marcos Affonso; Sebastião Uchôa, superintendente de Polícia Civil da capital, e Jair Paiva, superintendente de Polícia Civil do Interior, além de representantes da Associação de Delegados de Polícia Civil (Adepol).
As atividades permanecem parcialmente paralisadas até o próximo dia 29, data em que está marcada uma reunião com a governadora Roseana Sarney, que irá rever o texto enviado pela categoria à Assembléia Legislativa do Estado.
A principal reivindicação dos delegados é a inclusão do cargo de delegado como Carreira Jurídica do Estado do Maranhão.
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol) informou que convocará nesta tarde uma assembléia com a categoria, para repassar as decisões tomadas durante a reunião desta manhã.
Polícia Militar - políciais e bombeiros militares alertam que poderão entrar em greve a partir desta quinta-feira (24).
Por Glaucione Pedrozo/O Imparicial
De acordo com Roberto Campos, diretor de assuntos políticos da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (Assepmma), o Governo do Estado e a Assembleia Legistativa do Maranhão (Alema) ainda não se manifestaram sobre o assunto.
Campos afirmou ainda que amanhã (23) haverá uma reunião na Alema para que sejam esclarecidos alguns pontos e a partir daí, será decidido se a greve será ou não deflagrada.
No último dia 8, os militares do Maranhão paralisaram suas atividades em frente à Assembleia Legislativa do estado para reivindicar o reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
O presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo, se comprometeu em mediar as negociações desde que a os militares suspendessem a greve por um prazo de 15 dias. Na ocasião da manifestação, a governadora Roseana Sarney estava licenciada e o então governador em exercício, Whashington Luís, também não estava no estado, pois estava cumprindo agenda oficial em Salvador.
Os militares suspenderam a manifestação por uma promessa de um possível acordo a ser firmado dentro de 15 dias a contar do dia da manifestação (dia 8) e amanhã (23) completa o prazo pedido para suspensão da greve.
CONTROVÉRSIAS
Apesar do alerta de greve ter sido confirmado hoje (22) pelo diretor de assuntos políticos da Assepmma, ontem (21) o próprio Roberto Campos confidenciou em conversa com “O Imparcial” que já existiam possíveis acordos em andamento e que a possibilidade de greve era quase nula, o que foi noticiado tanto na edição impressa, quanto no portal de “O Imparcial”.
Porém, hoje (22), em nova conversa, Campos não descartou a possibilidade de novas manifestações e negou qualquer acordo em andamento com Governo do Estado.
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