Por CN1/Luis Carlos Júnior
Quinta-Feira, 20 de dezembro de 2012
O titular do 1º distrito policial, George Marques deverá concluir dentro dos próximos dias as investigações
que apura a morte de Erismar Vieira do Nascimento, de 37 anos, assassinado por Antonio
Francisco Silva de Lima, conhecido por “Afonso” no dia 09 de dezembro durante
briga em uma festa no povoado Paiol.
De
acordo com o delegado, “Afonso” se
apresentou na delegacia com seu
advogado um dia depois de ter
cometido o crime. “Ele foi ouvido e
atualmente está em liberdade uma vez que se apresentou e não há contra ele
nenhum mandado de prisão expedido”, disse o delegado.
O inquérito policial
já está em fase de conclusão, disse o delegado que já ouviu várias testemunhas. “Os que nós apuramos até agora é que existem duas versões. A primeira, a vítima (Erimar
Vieira) teria chamado a companheira do acusado pra dançar durante a festa e
esta como se recusou, ele teria ameaçado ela com um revólver dentro do salão de
festa.
O acusado (Antonio Francisco Silva “Afonso”) se meteu no meio da esposa
para protegê-la e houve uma pequena confusão que foi retirada por familiares de
um lado e de outro. Os dois foram para fora do salão e em seguida houve
novamente uma briga e a vítima teria apontado a arma de fogo novamente pro
acusado. "Afonso" alegou que segurou o braço da vítima e o tambor do revólver
para que a arma não disparasse e durante
essa luta corporal, ele alega que a arma disparou acidentalmente atingindo a barriga de Erismar”.
A segunda versão segundo o
delegado, o acusado (Afonso), teria tomado a arma da vítima (Erismar) e
disparado a curta distancia. “Essa versão também está sendo apurada, houve uma
testemunha que afirmou isso. Estamos apurando
para saber como foi a dinâmica do
crime, o certo é que a arma do crime
ainda não apareceu, neste caso também há duas versões; a de que o próprio acusado ficou com a arma do crime e a jogou fora e a outra versão - que estamos apurando, alguém da família da vítima possa ter escondido.
Tudo isso está sendo investigado e esperamos concluir o mais rápido possível dentro do prazo legal o inquérito”, concluiu o delegado
George Marques.
O projétil retirado
da vítima e entregue a policia, vai ajudar o delegado comparar a balística para provar que aquele projétil foi disparado pela arma de fogo.
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