sábado, 13 de abril de 2013

Secretário de saúde de Chapadinha ainda não acordou para a realidade. Abra o olho prefeita

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Sábado, 13 de abril de 2013


A prefeita Ducilene Belezinha foi eleita sob a égide da mudança tão almejada pela população que, por conhecer sua capacidade administrativa, confiou em seu potencial.

Belezinha teve como uma de suas bandeiras de campanha, investimentos na melhoria da qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população de Chapadinha. As propostas para esta pasta foram apresentadas em sua cartilha de campanha.

O início de seu governo teve como foco principal justamente a saúde. Tudo levou a crer que a equipe da secretaria de saúde colocaria em prática as propostas elencadas na cartilha. Ouve, de fato, no início, uma sensível mudança, para melhor. A prefeita acompanhava de perto as ações desenvolvidas pelo secretário de saúde.

Talvez, imaginando que as ações continuassem a ser desenvolvidas de acordo com seus preceitos, Belezinha tenha confiado (demais) e deixado de acompanhar mais de perto tudo o que ocorre no principal hospital da cidade, afinal, a saúde está entregue a uma pessoa que goza de grande prestígio na capital e foi indicada por um de seus cabos eleitorais mais “fortes”.

Uma pessoa com tantas atribuições, como a prefeita, tem que confiar em sua equipe. Foi o que Belezinha fez.  Delegou ao secretario amplos poderes para que colocasse  em prática ações visando tirar a saúde de nosso  município do caos que se instalou nos últimos anos.

No entanto, o que se observa, é que de fato, muita coisa “mudou”. A começar pelo número de funcionários lotados no HAPA. Há gente de mais e competência de menos. Há quase 20 motoristas para apenas seis ambulâncias, sendo que, destas, só três estão em funcionamento. Sem falar que uma destas ambulâncias (modelo Ipanema) que o secretário se gaba de ter reformado, é do tempo de Isaías. O paciente tem até medo de entrar nela. Os motoristas têm medo de dirigi-la.

Só na recepção do hospital, dizem que há seis telefonistas. Há gente se topando nos corredores, mas se você pedir uma informação, ninguém sabe dar.

Em andanças pelo Hapa, constatamos que há uma demanda muito grande de pacientes de Chapadinha e de outras cidades, mas não está havendo atendimento a contento, contrastando com as informações do secretário de saúde em uma emissora de rádio onde já tem até um programa.

Ontem, disseram que havia vários médicos no Hapa, mas crianças e adultos eram atendidos por apenas um médico e, pasmem, tudo dentro da sala de urgência e emergência. Ou seja, as mães tinham que levar suas crianças de colo para serem atendidas entre um acidentado e outro.

E o secretário de saúde usa alguns veículos de comunicação para dizer à população que ele está melhorando a saúde de Chapadinha. A quem ele quer iludir¿ A quem nunca precisou do Hapa e não sabe o que de fato ocorre por lá¿ Só pode ser.

Ora, se o secretário tem uma clínica particular em São Luis, onde é bastante requisitado e tem que dar seu expediente por lá em pelo menos três dias na semana, o que sobra para ele administrar os problemas da saúde em Chapadinha¿ Por mais que tenha um (a) adjunto (a) competente, não é a mesma coisa, pois as decisões quem toma é o titular da pasta.

Prefeita, a senhora tem mostrado que quer administrar Chapadinha da maneira mais séria possível. Isso é perceptível em várias ações. No caso da saúde, que é um gargalo em toda e qualquer administração, a senhora tem que observar com mais atenção e descobrirá que estão lhe vendendo gato por lebre. Não somos apenas nós que estamos vendo isso. Fique de olho!

Voltaremos a falar da saúde em outras postagens.

Por William Fernandes e Luis Carlos Junior/CN1
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