quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Delegado envolvido no Caso Stênio Mendonça é absolvido em júri popular

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Quinta-Feira, 30 de agosto de 2012




O delegado de polícia José de Ribamar Pinheiro Ferreira (Foto), acusado de formação de quadrilha e envolvimento no assassinato do delegado Stênio Mendonça ocorrido em 1997, foi absolvido em júri popular realizado nesta quarta-feira (29), em São Luís.


Nos autos do processo consta que, no dia do crime, o delegado teria recebido um telefonema de Joaquim Lauristo, acusado de mandar matar Stênio Mendonça, em seu celular. Ainda, o delegado teria recebido a visita de Lauristo em sua casa horas depois da execução de Stênio.

A associação de José de Ribamar Pinheiro à quadrilha que matou o delegado só foi feita quatro anos após o crime. O Ministério Público disse que não tem dúvidas do envolvimento dele com o assassinato de Stênio Mendonça. Já o advogado de defesa do réu afirma que um telefonema não é motivo para incriminar o seu cliente.

Das três testemunhas de defesa arroladas para o júri, uma morreu e as outras duas não foram encontradas. O delegado Aldir Teixeira, uma das cinco testemunhas de defesa arroladas para prestar esclarecimento, colocou em cheque o inquérito polícial que apurou o assassinato de Stênio Mendonça que, para ele, teria sido manipilado.

Entenda o caso


O delegado Stênio Mendonça foi assassinado a tiros por José Vera Cruz Soares Fonseca, o Cabo Cruz, e José Rodrigues da Silva, o Zé Júlio, na manhã do dia 25 de maio de 1997, na Avenida Litorânea.

O crime foi articulado por José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, e pelo acusado, Joaquim Lauristo. Os dois encabeçavam uma organização criminosa que atuava no roubo de cargas no Maranhão, investigada pelo pelo delegado Stenio Mendonça à época.

Stênio teria desvendado o desaparecimento de uma carreta ocorrido em Santa Luzia do Tide (MA). O vaículo teria sido localizado e apreendido pelo delegado em um imóvel pertencente a Joaquim Lauristo e ocupado pelo então deputado Francisco Caíca Uchôa Marinho, o Chico Caíca.

Além dos citados, fariam parte da organização: Carlos Antonio Martins Santos, cunhado de Bel; Carlos Antonio Maia, o Carlinhos; Marcondes de Oliveira Pereira; Israel Cunha, o Fala Fina; José Gerardo de Abreu, Ilce Gabina de Moura Lima e Luis de Moura Silva.

Marcondes de Oliveira Pereira, Israel Cunha (Fala Fina), Bel e Cabo Cruz foram assassinados em 03 de julho do 1997, no município de Santa Inês (MA), fato que ficou conhecido como Chacina do Barro Vermelho.

Fonte G1 MA
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Um comentário:

  1. O MAIOR ERRO DE VC'S FOI SE METEREM COMIGO,AGORA VERÃO O PREÇO E LEMBREM-SE QUE NÃO TENHO MEDO DE BANDIDO,AINDA MAIS USANDO FARDA OU DISTINTIVO.NINGUÉM ESTÁ SÓ NESTE MUNDÃO DE MEU DEUS.ESSA ÉPOCA DO CANGAÇO E DA IMPUNIDADE TEM QUE ACABAR

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