Quarta-Feira, 30 de novembro de 2016
Foto: Raul ARBOLEDA,AFP / Agencia RBS
Apesar de as causas da queda do avião que transportava o time e a comissão técnica da Chapecoense ainda não terem sido esclarecidas, especialistas apontam que a aeronave utilizada para o trajeto não deveria ter feito a rota sem uma parada para abastecimento por não ser indicada para um voo direto tão longo.
A hipótese mais provável, — e contrária às especulações iniciais, de queo piloto teria liberado combustível para evitar uma explosão após uma pane elétrica —, é a de que o avião tenha sofrido uma pane seca, ou seja, tenha caído pela falta de gasolina.
— Em primeiro lugar, uma pane elétrica não justificaria jogar combustível fora porque ela não faz necessariamente o avião cair. Alijamento (descarte) de combustível não tem nenhuma lógica neste caso, até porque esta aeronave não possui um dispositivo para isso. É um avião de etapas curtas, para fazer trajetos de uma hora, duas horas. Este trajeto era de mais de quatro horas — afirma o professor de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e comandante de aviação comercial aposentado, Cláudio Scherer.
Jaqueline Sordi/Zero Hora
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