sábado, 30 de junho de 2012

Radialista "Mução" já está em liberdade. Decisão de soltura é do juiz da 13ª Vara Criminal de PE

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Sábado, 30 de Junho de 2012



O radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, 35, foi solto na noite de sexta-feira (29) por decisão do juiz da 13ª Vara Criminal de Pernambuco.

Ele havia sido transferido na manhã de hoje para Recife e de lá foi levado para o Centro de Observação e Triagem Prof. Everardo Luna (Cotel), em Abreu Lima, região metropolitana de Recife

A transferência aconteceu porque a ordem de prisão partiu da PF em Pernambuco e, além disso, Mução morava no Recife na época das investigações, de acordo com a assessoria de imprensa da PF-PE.

Em entrevista coletiva na tarde de hoje, a Polícia Federal informou que o irmão de Mução é apontado como o responsável pelos crimes de pedofilia, uma vez que teria usado os computadores pessoais do radialista.

Mução é acusado de divulgar pornografia infantil na internet, numa rede envolvendo dezenas de pessoas. Rodrigo Vieira Emerenciano foi preso na quinta-feira(28), em Fortaleza. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Operação "Dirty Net" (internet suja), da Polícia Federal - três da Justiça Federal do Ceará e um da Justiça Federal de Pernambuco.
Os outros dois presos no Ceará, que não tiveram seu nomes divulgados assim como o detido em Pernambuco, também foram encaminhados à sede da Polícia Federal no Recife.

O advogado de Mução, Waldir Xavier, está em em Recife e manteve a defesa de que seu cliente é inocente.

- Continuo afirmando com maior veemência que o Rodrigo não tem nada a ver com essa história, afirma Xavier.

Uma das possibilidades da defesa do humorista é que alguém tenha acessado conteúdos de pedofilia na internet através do computador dele.

O conteúdo do iPhone e de um tablet apreendidos em Fortaleza com o radialista serão analisados no Recife. Mídias como CDs, DVDs, e HD também foram recolhidas do escritório do humorista na capital pernambucana para a investigação.

Operação Dirty Net

As prisões fazem parte da Operação Dirty-Net, da Polícia Federal, que foi deflagrada na quinta em 11 estados brasileiros, além do Distrito Federal, para cumprir 50 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Segundo a PF, integrantes do grupo trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Se condenados, os presos podem ter pena de 4 a 10 anos de reclusão, pela Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que criminaliza quem “possuir ou disponibilizar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.

Fonte: CNEWS
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