Quando se ouve falar que
Chapadinha passou por uma profunda transformação política e econômica, algumas
pessoas desdenham, acreditando que isso não passa de artimanhas de um grupo
político, querendo desqualificar o outro.
Os mais jovens, filhos dos poucos
que se beneficiaram da miséria de muitos em administrações passadas, acabam
entrando na onda e fecham os olhos para a realidade, preferindo o mundo
virtual, na esperança de que o pau que nasceu torto venha a endireitar-se um
dia.
Quem acompanhou de perto as
administrações de Chapadinha, de vinte e poucos anos para cá, viu e não quer
ver de novo o “repeteco” da história.
Desnecessário enumerar os erros
do passado, uma vez que todos estão cansados de ouvir falar. Acreditar ou não,
são outros quinhentos.
Melhor do que falar, é mostrar as
imagens que aos poucos foram se apagado da memória - tão fraca memória - de um
povo acostumado ao sofrimento.
Antes, os chapadinhenses saíam às
ruas em grande número pedindo apenas que o prefeito pagasse seus salários, pois
as outras obrigações já nem eram tão interessantes, diante do quadro desolador
em que os cidadãos viviam.
O sorteio para saber quem
receberia salário e o atraso de nove meses afetavam a cidade como um todo. As
fotos que ilustram este artigo, falam por si só.
Quando o povo resolveu romper com
tais desmandos, tudo mudou. Salários em dia, cidade crescendo, investimentos
chegando, protestos diminuindo e até mudando a finalidade.
Grupos de oposição tentavam, sem sucesso,
mobilizar a sociedade, para participar de manifestações quase sempre por causas
próprias e de cunho estritamente politiqueiro.
As pessoas já não se interessam mais em participar de manifestações
desse tipo, pois estão ocupadas, em seus postos de serviço e depois,
têm que sair às lojas, para fazer compras tranquilamente e sem
constrangimento,
ou pagar suas obrigações, rigorosamente em dia, pois sabem que podem
contar com
seus vencimentos no dia programado, sem ter que fazer figa ou contar com
o pé
de coelho.
Do Blog do Willam Fernandes
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