Sexta-Feira, 11 de janeiro de 2013
Remédios da Farmácia Básica de Araioses deixados pela administração passada estão quase todos vencidos. A maior parte deles é para controlar a pressão.
Araioses - Foi difícil a vida do araiosense que
precisou do serviço médico da prefeitura araiosense na gestão de Luciana
Trinta. Encontrar um médico para consultar no hospital dela não era
tarefa fácil e quando isso acontecia, o paciente saía com a consulta na
mão e tinha que se virar para comprar remédio, pois na Farmácia Básica
de Araioses, quase sempre o “não tinha” era a resposta.
O
remédio comprado com recursos federais tinha que se entregue a esses
pacientes, pois quem procurava o Hospital Regional de propriedade da
prefeita, eram pessoas humildes que não tinha condições de comprar os
medicamentos.
Quem tinha melhor poder aquisitivo procurava, por conta
própria, o atendimento médico particular em Araioses ou em Parnaíba.
Todos sabem que uma das primeiras medidas da ex-prefeita foi fechar o
Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição, única casa de saúde do
povo de Araioses.
Quantos
hipertensos, entre eles os mais pobres possíveis, ao longo desses
quatro anos ficaram sem os remédios obrigatórios? Quantas vezes essa
situação de abandono não foi denunciada no rádio? Eram muito comuns as
queixas da população pela falta de remédio na farmácia do povo.
E
agora podemos dizer e provar que remédios tinham, apenas não eram doados
a quem deles precisava. Na terça-feira (08) quando uma equipe da prefeitura
comandada pelo enfermeiro do município Davi Pimentel abriu a Farmácia
Básica de Araioses, que funcionava em um imóvel na Av. Paulo Ramos,
encontraram lá pouquíssimos remédios em condições de uso, porém foi
encontrado remédios com data de validade vencida, entre eles muitos para
hipertensos e até anestésicos para cirurgias.
Para se ter uma ideia, segundo o enfermeiro Davi Pimentel, as 100 caixas de Metildopa (40 caixas de 500 mg e 60 caixas de 250 mg) juntas num total de 50 mil comprimidos davam
para
atender 70 hipertensos durante um ano.
No entanto esses medicamentos
como não foram usados quando deviam – e muitas pessoas dependeram deles –
agora vão ter como destino o fogo, pois desde março e abril do ano
passado estão vencidos.
É de causar náuseas e revolta o
conhecimento de tão brutal crime feito aos doentes carentes de Araioses
pela administração, que graças a Deus e ao povo já se foi.
Os remédios
estavam lá, mas eram negados a quem deles precisava. Não foram comprados
com o dinheiro de Luciana Trinta e sim com o dinheiro do povo. Não era
favor entregá-los ao e sim obrigação.
No galpão onde estavam esses
medicamentos as prateleiras estão vazias e um fato que chamou atenção
foi uma grande quantidade de máscaras cirúrgicas na parte de trás do
imóvel.
Para que tanta máscara cirúrgica, se mesmo que a ex-prefeita
ficasse mais uns dez anos na prefeitura nunca seriam todas utilizadas?
Faz lembrar a grande quantidade de placas de isopor encontradas em um
depósito da Gonçalves Dias ontem pela mesma equipe de Prefeitura (reveja).
Quanta
maldade, quanta falta de respeito ao povo araiosense por parte de
Luciana Trinta! O pesadelo terminou, mas todo cuidado é pouco. A hora é
de aproveitar o momento e manter a união junto aos novos administradores
para que esse passado vergonhoso não se repita.
Luciana Trinta
não volta mais é o que todos dizem, porém os coveiros de Araioses que
não são poucos e estão vivos e muito vivos estão prontos para dar o
bote. Que a estrela de Manin Leal, líder maior do grupo continue
brilhando.
Enquanto uma prateleira com remédios ainda dentro da validade está praticamente vazia, outra tem milhares de máscaras cirúrgicas, que não estavam sendo utilizadas.
Fonte: Blog do Daby Santos
Edição CN1
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