Quarta-feira, 03 de julho de 2013
As aves agourentas da oposição agora festejam a saída do poeta Herbert Lago do cargo de secretário de cultura. E aproveitam para vaticinar um destino parecido aos ocupantes de outras pastas, como se um efeito dominó estivesse prestes a ocorrer no governo atual, o que provocaria uma crise política sem precedentes e um isolamento da prefeita Belezinha. Nada mais falso e malicioso.
Na verdade, o que houve foi um pedido formal de desligamento por parte do ex-secretário, que alegou discordâncias em relação à forma como estavam sendo encaminhadas as ações da cultura. Trata-se de algo perfeitamente normal em qualquer administração. Um exemplo recente ocorreu no governo Dilma, quando a ministra Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, foi substituída pela senadora petista Marta Suplicy.
Quando era prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar também demitiu o então secretário de saúde, o médico Sebastião Pinheiro, logo no início do primeiro mandato, substituindo-o pelo Dr. Levi Pontes. Sebastião foi para a oposição, mas algum tempo depois se encaixou novamente nos governos de Magno e Danúbia. Enfim, se formos procurar, há vários outros exemplos de trocas e substituições pelos mais variados motivos. No caso de Herbeth Lago, Belezinha até insistiu inicialmente para que ele continuasse no cargo, o que ocorreu. Com o segundo pedido de demissão, a prefeita resolveu aceitar.
Tentar capitalizar politicamente esse episódio só mostra o nível dos oposicionistas. A saída de um secretário, não importa a área, nunca é um fato para comemoração. Muito menos para se tripudiar em cima de quem ainda tem muito a contribuir não só com o governo, mas com a sociedade chapadinhense, como é o caso do poeta Herbeth Lago. Se a intenção dos serviçais do coronel era atingir mais uma vez a atual gestão, o tiro saiu pela culatra. O governo continua firme e Herbeth Lago permanece sendo o que sempre foi: um cidadão chapadinhense e um excelente escritor.
Ivandro Coêlho, professor e jornalista
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