Terça-Feira, 30 de julho de 2013
Os estados do Piauí e do Maranhão foram respectivamente as unidades da Federação que registraram maiores avanços nos últimos vinte anos, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM) divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
É claro que esses números não são os que ganham a mídia pautada no “quanto pior melhor”, normalmente influenciada por políticos que pregam o caos para tirar proveito pessoal. Mas, apesar de aparecerem ainda nas últimas posições, os números são animadores.
Trata-se de uma prova de que os dois estados, que figuraram na rabeira do ranking, desde que o indicador foi divulgado pela primeira vez, em 1991, estão tentando fazer o dever de casa e registrando crescimento acima da média nacional.
Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), esse índice é composto por três variáveis (educação, saúde e renda). O desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.
A classificação do IDHM do Brasil mudou de “muito baixo” (0,493 em 1991) para “alto” (0,727). É considerado “muito baixo” o IDHM inferior a 0,499, enquanto que a pesquisa chama de “alto”, o indicador que varia de 0,700 a 0,799.
Avanços
Entre os estados nordestinos, o Piauí, alcançou uma diferença positiva de 0,284, levando em conta o IDHM de 1991 (0,362) com o de 2010 (0,646).
Com um IDHM, já de 1991 menor do que o do Piauí (0,357), o Maranhão também cresceu mais do que a média nacional. Com o IDHM de 2010 (0,639), o estado registra o avanço positivo de 0,282.
Na imagem abaixo, os indicadores dos estados do Nordeste mostram a realidade de cada um e, na ultima coluna, a diferença desse avanço positivo, levando em conta os indicadores de 1991, 2000 e 2010.
0 comentários: