quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ruas asfaltadas pelo ex-prefeito Zé Farias são alvos de cobrança do MP de Brejo

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Do Portal CN1

Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2014

Ainda repercute a execução de obras de qualidade duvidosa na gestão de Zé Farias, ex-prefeito de Brejo.  A atual gestão recebeu recentemente da Promotoria de Justiça, oficio cobrando cópia do projeto básico e executivo oriundo do contrato com a empresa responsável pela obra e o parecer do engenheiro da prefeitura atestando a colocação do asfalto e a execução, conforme celebrado no contrato, em instrução à Peça Informativa número 03/2012.

Em resposta, o prefeito Omar Furtado enviou ofício ao Ministério Público, esclarecendo que a execução da referida obra era de responsabilidade da gestão anterior à sua, e que a prefeitura encontra-se impossibilitada de atender à solicitação, vez que o governo José Farias negou-se a fornecer informações e documentos por ocasião da transferência de governo. Ainda de acordo com Omar, neste período, sua equipe ficou proibida de adentrar as dependências de órgãos públicos municipais.


O prefeito lamentou a postura do ex-gestor em se negar a cumprir a legislação vigente e relatou que a prefeitura de Brejo não possui nenhuma informação referente à administração passada (2009 a 2012).

As ruas em questão, que segundo a prefeitura foram asfaltadas na  gestão Farias foram: Travessa Julio SemiãoRua da Estrada  Nova e Trav. da Rodoviária (fotos abaixo).





Em anexo, abaixo, Ofício encaminhado em 12 de março de 2012, pelo então Secretário Municipal de Governo, Antonio José Gonçalves de Almeida Júnior, atesta que a obra estava sendo executada pela Construtora MAJOVEP Ltda. No entanto, as fotos (acima) revelam que, pelo estado em que se encontra a pavimentação das referidas ruas, a obra passou longe de atender o estabelecido em contrato.  





























Neste caso, o MP deve cobrar do ex-gestor, explicações sobre o motivo de obra tão relevante para o município de Brejo ter sido executada de modo a não durar dois anos, gerando enorme transtorno e, acima de tudo, grande prejuízo aos cofres públicos. 
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