Do Portal CN1
Quarta-Feira, 14 de junho de 2017
Ao Portal CN1, a Polícia Civil de Santa Quitéria informou que, conforme apontam as investigações, o homicido ocorreu na segunda-feira (12). O corpo da servidora pública Maria Adreane Gomes da Silva, 30 anos, foi encontrado na manhã de terça-feira (13), em um matagal próximo ao matadouro Municipal, dois dias depois de Adreane ter saído de casa.
De acordo com o delegado Fábio Henrique Braga Aragão, os familiares da servidora Adriana Gomes, comunicou ainda no domingo (11) o seu desaparecimento. "De imediato um investigador e policiais militares saíram em busca de informações sobre o desaparecimento. Familiares informaram, que a vítima teria sido vista na companhia do namorado de nome "Julimar" na noite anterior", disse o delegado.
O delegado informou ainda, que no domingo (11), assim que soube que teria sido visto em companhia da vítima, Julimar se apresentou acompanhado por um advogado na delegacia, e na qualidade de informante ele foi ouvido, e como não tinha mandado de prisão, o mesmo foi liberado.
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Delegado Fábio Aragão |
Julimar, negou ter qualquer participação no desaparecimento da vítima. "Ate o momento estava sendo investigado o desparecimento da servidora, pois não tinha sido comprovado a morte da vítima", destacou o Dr. Fábio Henrique.
Dando continuidade nas investigações, os policiais conseguiram através de Câmeras de segurança, momento em que a vítima passou na companhia de um homem em uma moto modelo Honda Pop de cor vermelha.
Ao representar pela prisão temporária do suspeito "Julimar", o delegado foi informado que o mesmo já tinha se evadido de sua residência, tomando rumo ignorado.
O delegado Fábio Aragão informou que acredita que o crime se trata de homicídio e que o autor já conhecia a vítima, e que continuará com as investigações e garantiu que prendera os envolvidos neste crime bárbaro.
Esclarecimento
O delegado Fábio Aragão esclareceu que o ordenamento jurídico brasileiro só admite prisões no caso de flagrantes e por ordem judicial, não se admitindo a prisão provisoria de suspeito sem determinação judicial. O delegado ainda relatou, que mesmo com o estado de violência que vivemos, este crime chocou toda sociedade quiteriense e todos os profissionais que fazem a segurança publica deste estado.
O delegado finalizou dizendo que, movera todos os esforços e o aparato da segurança pública para prender os envolvidos neste crime.
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