Por Clodoaldo Corrêa
Quarta-Feira, 01 de novembro de 2017
Desde que se elegeu senador, ainda no final de 2014, Roberto Rocha já dava sinais de que trairia o grupo que o carregou nos braços e conseguiu reverter um quadro quase impossível de virar àquela altura. Sua megalomania era tão grande que, mesmo eleito a um cargo no Senado Federal, ele não se sentia satisfeito porque queria mesmo era o governo do Estado, do qual, segundo ele, Flávio Dino teria furado a fila.
Na cabeça megalômana de Roberto Rocha, seria ele, filho de governador e com mais tempo na política, quem teria que comandar o Executivo Estadual, e não Flávio Dino, que não tinha nem 10 anos na vida política do Maranhão. Esse era o raciocínio do senador no mesmo mês em que viu o comunista o eleger para o Senado Federal.
Tal obsessão é entendida agora. E potencializada com mentiras, delírios e calúnias para que ele finalmente alcance o posto do pai, eleito com as bênçãos de José Sarney. É por isso que ele volta ao grupo ao qual sua família sempre pertenceu. Depois de vestir a máscara de político novo, da mudança e comprometido com o povo.
Com a mentira desferida em pleno Senado Federal, de que Flávio Dino teria recebido dinheiro da JBS, mesmo sem nunca ter sido citado em nenhuma delação dos diretores da empreiteira, Roberto Rocha provou que está disposto a simplesmente tudo para conseguir alcançar a sua obsessão: o governo do Estado.
O problema é que ele corre o risco de acabar sua vida pública com mentiras e traições exatamente contra o grupo que o elegeu. Nas redes sociais, o povo do Maranhão dá mostras de que não vai perdoar essas atitudes de Roberto Rocha.
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