terça-feira, 30 de julho de 2019

Pará: “Pergunta para as vítimas o que acham”, diz Bolsonaro sobre mortes

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Presidente não havia se manifestado sobre a rebelião que deixou 57 detentos mortos em presídio de Altamira

Por Luciana Lima / portal Metrópoles


Ao ser instigado por jornalistas a comentar o massacre em presídio no Pará, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que era melhor perguntar primeiro para as vítimas que morreram lá o que elas achavam. O chefe do Executivo parou para falar com a imprensa ao deixar o Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (30/07/2019).

“Sobre o Pará, pergunta lá para as vítimas que morreram o que eles acham, depois que eles responderem eu respondo a vocês”, rebateu. Esta é a primeira vez que o presidente comenta sobre o massacre no presídio em Altamira, no nordeste do estado, que deixou 57 mortos, 16 deles decapitados e 41 por asfixia.

A rebelião, que deixou 57 detentos mortos, teve início por volta das 7h desta segunda-feira (29/07/2019), a partir de uma briga entre as facções rivais Comando Classe A (CCA) e o Comando Vermelho (CV). Dois agentes penitenciários foram feitos reféns, mas liberados após negociação.

Esta é considerada a maior chacina dentro de um presídio brasileiro neste ano. Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já havia apontado condições precárias e superlotação do presídio de Altamira.

Na manhã desta terça, o presidente se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Alvorada. Entre o assunto comentado estava a reforma da Previdência. O presidente, no entanto, não detalhou quais seriam as pautas prioritárias para o governo no segundo semestre de trabalho da Casa.
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