quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Maranhão registra a maior área com seca desde janeiro de 2018

Compartilhar

Parque Estadual do Mirador no Maranhão. — Foto: Divulgação/Exército
Entre agosto e setembro deste ano, o Maranhão teve um aumento das áreas com seca, passando de 87,57% para 95,18%. Essa é a maior área com seca registrada desde janeiro de 2018.

Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com base no Monitor de Secas, esse aumento foi em decorrência das altas temperaturas observadas no último mês e da piora nos indicadores de curto prazo no Maranhão, havendo uma expansão da área de seca fraca para o noroeste e norte do estado.

Além disso, o Monitor identificou a intensificação da seca no oeste, leste e extremo sul maranhense, que passou de fraca a moderada. Os impactos são de curto e longo prazo no centro do Maranhão e de curto prazo nas demais áreas.

Além do Maranhão, o mapa do Monitor de Secas de setembro indica o aumento das áreas com seca em mais 13 unidades da Federação:

Alagoas

Ceará

Distrito Federal

Espírito Santo

Goiás

Minas Gerais

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte

Sergipe

Tocantins

A redução de áreas com seca aconteceu somente no Rio Grande do Sul.

De acordo com a ANA, o mês de setembro é climatologicamente seco em grande parte do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Tocantins. As chuvas são inferiores a 30mm na maior parte dos estados nordestinos, norte de Minas Gerais, nordeste de Goiás, leste de Tocantins, Distrito Federal e centro-norte de Mato Grosso do Sul.

Monitor de Secas

O Monitor de Seca, que é coordenado pela ANA, realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo.

Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Fonte: G1 MA
Compartilhar

Author: verified_user

0 comentários: