terça-feira, 24 de novembro de 2020

Garoto é estuprado por colega do pai no interior do Piauí

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Menino de 7 anos é abusado em campo de futebol em União (Reprodução)
Um garoto de apenas 7 anos foi estuprado em um campo de futebol da cidade de União, no Norte do Piauí, por um colega do próprio pai. A criança, que é de Teresina, foi passar o período da pandemia no município, quando foi vítima do abuso, sendo descoberto depois pela família. O caso aconteceu no mês de setembro e ainda está em andamento. As informações são do portal Meio Norte.

Em entrevista ao Meionorte.com, a Conselheira Tutelar Renata Bezerra, que acompanhou a situação e repassou a caso para os conselheiros de União, informou que o abuso ocorreu quando o menino foi brincar em um campo de futebol e um amigo do pai teria feito sexo oral nele, vindo a ferir seu órgão genital. “Quando ele retornou para a casa da mãe, na região do Dirceu, na zona Sudeste de Teresina, ela viu o comportamento dele muito diferente, de querer que ninguém o tocasse. Quando ela foi dar banho nele, reparou os ferimentos. Quando ela perguntou para ele o que era, ele não quis dizer, com medo”, disse. 

No entanto, uma tia da criança, após muita insistência, conseguiu descobrir o abuso. O garoto esteve de 14 de julho à 14 de setembro na casa do pai, pois não estava tendo aulas por conta da pandemia. “Depois de muito indagar ele, uma tia dele conseguiu descobrir dessa pessoa que tinha feito o sexo oral nele e machucado o órgão sexual da criança. Levamos ele para fazer o corpo e delito. A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) entrou no caso. Só que como é em União, nós mandamos para os conselheiros tutelares averiguar a situação. Mas até agora, não tenho respostas de como tá o encaminhamento do caso”, revelou. 

A violência sexual foi constatada após os devidos procedimentos e a criança está sob a guarda da mãe em Teresina, recebendo acompanhamento psicológico em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da capital. “Semana passada ela esteve novamente fazendo um exame de corpo e delito no Instituto Médico Legal (IML). Esse é um outro caso que até o momento não tivemos resposta, que ainda está em andamento”, reitera Renata Bezerra. O autor do crime ainda não foi preso.

A mãe do garoto procurou a conselheira nesta terça-feira (24) e informou que entrou em contato com o delegado de União, onde foi informada que o caso não foi encaminhado até o momento ao local, mesmo após quase 3 meses do crime. “Ela me mandou um áudio e disse que o delegado de lá disse que nunca que o caso foi levado até ele, sendo que o conselheiro de lá tinha confirmado. Eu pedi para que ela ligasse para DPCA. Eu vou vou retornar para delegacia amanhã para saber o que aconteceu, sendo que isso aconteceu em setembro, o boletim só foi registrado em outubro e o caso ainda está em andamento”, finalizou. 

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