sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Em Timon-MA, professora raptada por aluno se afasta de aulas; escola diz que aluno não será expulso

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Professora foi mantida refém em frente ao batalhão da PM em Timon por cerca de duas horas — Foto: Reprodução
A escola Padre Delfino, na cidade maranhense de Timon, vizinha à Teresina, informou que não irá punir o estudante Rodrigo da Silva Nascimento, de 19 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio na instituição, com expulsão. O jovem foi preso e encaminhado para o presídio Jorge Vieira suspeito de raptar a professora Priscila Guimarães na quarta-feira (23), quando ela deixava a escola.

Segundo o diretor auxiliar da escola, o professor Tiago Costa, a direção estuda meios de ajudar o aluno a se recuperar da situação. “Ele não é um aluno ruim. É um rapaz pacato, que pouco socializa. Então queremos ter um cuidado com relação à ele, e oferecer condições para que ele possa se recuperar da situação. Ele é um aluno nosso, e precisa ser assistido pela escola”, disse o diretor auxiliar.

No dia do crime, ele ameaçou a professora com uma faca e, em seguida, pediu que ela fosse até a sede do 11º Batalhão de Polícia Militar. Após duas horas de negociação, a professora foi liberada sem nenhum ferimento. O rapaz foi baleado durante a ocorrência, mas recebeu atendimento e não corre risco de morte.

Para o diretor auxiliar, o aluno cometeu o crime após sofrer algum tipo de surto ainda não especificado. “É um caso de saúde por parte do aluno. Por isso precisamos ter cuidado em relação à ele e não vamos expulsá-lo”, disse.

O diretor disse ainda que a escola está buscando formas de trabalhar a situação com relação aos demais alunos e professores da escola.

“Estamos programando uma série de atividades e palestras na escola em cima de tudo isso que aconteceu. Como trabalhamos em uma escola pública, temos contatos com realidades muito diferentes”, disse.

Professora
Professora foi mantida refém dentro de carro, em Timon (MA) — Foto: TV Clube
Desde o dia do ocorrido, a professora não retornou à escola, por conta do trauma causado pela situação. Segundo o diretor auxiliar, a professora deve pedir licença, e se afastar das salas de aula enquanto se recupera.

“A gente orientou que a professora peça licença, e com certeza ela vai. Ela está bem, mas mesmo assim o trauma foi muito grande. O que aconteceu é algo inimaginável no ambiente escolar”, comentou o diretor auxiliar.

Fonte: g1 PI
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