Em Trizidela do Vale, o nível do rio Mearim subiu 7.5 metros. Até esta quarta (6), 426 famílias estão em abrigos públicos. Segundo a Defesa Civil, o município está precisando de ajuda humanitária.
"Tenho muito medo porque tenho muito medo da água derrubar minha casa e condição de construir ela eu não tenho", afirmou Vanusa Silva, que é dona de casa.
Já a Prefeitura de Presidente Juscelino suspendeu as aulas. Por enquanto, as escolas servem de abrigo para quem não pode ficar em casa.
"A gente tem essa sensação de que tudo bagunçou, e a gente, pra voltar à rotina, é difícil", diz a professora Josélia Marcelo.
Em toda a região, os comerciantes acumulam prejuízos causados pelas inundações. A feira, o mercado e a maioria das ruas está debaixo de água. Há loja que permanece fechada há 15 dias.
"Fica todo o dentro dentro d'água e o freguês não vai molhar os pés para fazer uma compra de 10... 15 reais", diz o comerciante José de Ribamar Rabelo.
Apesar do cenário de tristeza, os moradores ainda guardam a esperança de que o tempo vai mudar e nas áreas mais atingidas.
"O que tem de mais triste porque a gente larga o lar da gente, a casa da gente. A gente já está acostumado a viver lá para estar em uma situação dessa", contou a dona de casa, Julieta da Costa.
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