quinta-feira, 14 de julho de 2022

Em encontro com Lula e senadores de oposição, Pacheco ressalta compromisso com democracia

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Lula se reuniu com Pacheco e senadores de oposição (Pedro Gontijo)
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, reuniu-se nessa quarta-feira (13) com o pré-candidato à Presidência da República e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o pré-candidato a vice, ex-governador Geraldo Alckmin (PSB); com a Bancada do Partido dos Trabalhadores e com senadores de oposição. No encontro, Pacheco reafirmou o compromisso do Legislativo com a defesa da democracia e a confiança nas urnas eletrônicas e nas eleições de outubro.

“Naturalmente que, como presidente do Senado, tenho a obrigação de receber uma bancada do Senado e um ex-presidente da República, mas é sempre com satisfação. Um encontro muito agradável, proveitoso, naturalmente sob o ponto de vida de reflexões sobre questões nacionais”, observou Pacheco. Ele disse estar à disposição para receber todos os demais pré-candidatos que tenham interesse.

De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenador da campanha de Lula e líder da oposição no Senado, a reunião tranquilizou os parlamentares, que saíram do encontro com a certeza de que o Congresso atuará para garantir a democracia no processo eleitoral e assegurar a posse do vencedor:

“Nós todos saímos daqui com a garantia de que o presidente do Congresso Nacional, que é quem dará posse aos eleitos, atuará nesse momento”.

Para o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PT-PA), o encontro foi a oportunidade de uma conversa institucional importante e republicana:

“Acho que valeu o esforço de ambos os lados, tanto o convite do presidente do Senado quanto esforço do nosso lado de fazer esse encontro. Valeu por essa qualidade do debate político e pela defesa da democracia e de eleições limpas. Quem ganhar leva”.

De acordo com o senador Humberto Costa (PT-PE), essa garantia passa não somente pela força institucional do Congresso, junto com outras instituições, como os tribunais superiores, mas também pela sociedade civil, para que, num esforço conjunto, o país tenha a garantia de um processo democrático.

“O presidente Bolsonaro, no momento em que ele sentir que dificilmente conseguirá vencer pelo voto, ele pode caminhar em busca de pretextos, para justificar aí uma ruptura institucional. E nós saímos tranquilos no sentido de que o Congresso será um dos pontos de resistência a isso”, explicou Humberto Costa.

Violência Política

Segundo o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), além de possíveis tentativas de fraude nas eleições, a conversa incluiu a preocupação de evitar a escalada da violência política. O parlamentar citou o assassinato do guarda municipal e dirigente do PT Marcelo Aloizio de Arruda durante a comemoração dos seus 50 anos, no dia 9, em Foz do Iguaçu (PR). Autor dos tiros contra Marcelo, o agente penal Jorge José da Rocha Guaranho anunciou-se à entrada do salão da festa como apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

“A gente sabe de onde partem as incitações à violência, aquelas mensagens cifradas, “preparem-se pra isso, para aquilo”. A conversa, inclusive, girou em torno de como evitar que essas coisas progridam, como evitar que violências até mais sérias aconteçam e como evitar a fabricação de um evento eleitoreiro ou eleitoral, de uma pseudofraude no momento da eleição”, relatou o líder da minoria.

Também participaram do encontro os senadores Paulo Paim (PT-RS), Jaques Wagner (PT-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES), Alexandre Silveira (PSD-MG), Zenaide Maia (Pros-RN), Dário Berger (PSB-SC), Nilda Gondim (MDB-PB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), além da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante.

Agência Senado
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