terça-feira, 11 de abril de 2023

Brasileiras presas na Alemanha após terem bagagens trocadas por malas com cocaína são liberadas

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Jeanne Paollini e Kátyna Baía (Foto: Reprodução)
247 - O Ministério Público da Alemanha autorizou, nesta terça-feira (11), que as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que foram presas em Frankfurt no dia 6 de março, após terem as malas trocadas por bagagens com drogas, deixem a prisão. Segundo o G1, a advogada das brasileiras informou que elas foram inocentadas e não precisaram realizar nenhum trâmite processual. As informações são do portal Brasil 247.

"Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas", disse Chayane Kuss de Souza.

Jeanne e Kátyna foram presas em Frankfurt, última escala da viagem que tinha Berlim como destino final, após a polícia alemã encontrar duas malas com mais de 20 quilos de cocaína, cada uma, com as etiquetas em nome das brasileiras.

A Polícia Federal em Goiás abriu uma investigação sobre o caso e teve acesso às imagens de câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, que mostram o desembarque de duas malas, uma branca e uma preta. As malas, porém, tiveram as etiquetas trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por funcionários terceirizados que cuidavam das bagagens.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que “recebeu com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras Jeanne Cristina Paolini Pinho e Katyna Baía de Oliveira, que estavam presas desde 6/3/23 em Frankfurt, na Alemanha, foram liberadas hoje”.

Ainda segundo a chancelaria brasileira, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal”.

No texto, o Itamaraty ressaltou, ainda, que ao longo do processo manteve “coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional”.


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