A esposa de Fernando Haddad recebia mensalmente R$ 10 mil por meio de fundação ligada à UFMA.
Por Antônio Padilha
De O Jogo do Poder, em São Luís
Predestinado a manter tentáculos de poder na UFMA, o reitor Natalino Salgado tem traçado um plano para seu candidato a reitor da universidade ser escolhido pelo presidente Lula (PT).
O reitor nos últimos anos ficou reconhecido como uma hoste bolsonarista no meio acadêmico, mas acredita se valer do passado para ser lembrado pelos petistas que estão hoje no poder central do Brasil.
No passado não tão distante, fundação ligada a UFMA e a própria família Salgado foram responsáveis por garantir pagamentos mensais de R$ 10 mil para Ana Estela Haddad, cirurgiã-dentista e esposa do hoje ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Os pagamentos foram feitos mesmo com uma distância de 3.000km entre a Fundação pagadora e a esposa de Haddad.
Só no ano de 2018, Estela recebeu mais de R$ 30 mil reais para participar de uma pesquisa de extensão desenvolvida pela Fundação Josué Montello, ligada à UFMA.
Para perpetuar uma espécie de oligarquia acadêmica, Natalino quer apagar o presente bolsonarista com lembranças do passado comuno-petista, abdicando de qualquer interesse de professores e alunos da instituição.
O que disse Ana Estela Haddad – à época, ao site do jornalista Cláudio Humberto, o Diário do Poder, a assessoria de Estela disse se tratar de um contrato de consultoria “com o objetivo de desenvolver projetos relacionados à educação à distância, na esfera do Unasus (Universidade Aberta do SUS), criado por ela na época em que trabalhou no Ministério da Saúde”.
A assessoria, também à época, recorreu ao currículo da professora para desviar a relação de amizade de Natalino Salgado com o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Definiu a esposa de Haddad como “uma ativa intelectual, professora, doutora da Faculdade de Odontologia da USP” e “uma das criadoras do Prouni e do Unasus, a Universidade Aberta do SUS.”
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