segunda-feira, 29 de maio de 2023

Risco de terremotos: conheça 7 cidades brasileiras localizadas em falhas geológicas

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No Nordeste, João Câmara (RN) e Vale do Jaguaribe (CE)  são as cidades sujeitas a terremotos.
Aparelhos conhecidos como sismógrafos medem a intensidade dos terremotos/EFE/ROLEX DELA PENA
Por muito tempo divulgou-se a ideia de que no Brasil não ocorrem terremotos. Esse consenso vem do fato de os abalos sísmicos no Brasil não terem a intensidade dos que acontecem em outros países, como no Japão e nos Estados Unidos, e raramente causarem estragos significativos, mas estudos aprofundados mostraram que isso não é verdade. As informações são do portal R7.

Para entender os terremotos e a ocorrência deles no Brasil é preciso compreender as chamadas falhas geológicas (também conhecidas como falhas tectônicas), estruturas da crosta do planeta que dão origem aos terremotos. Recentemente, uma delas chamou a atenção dos cientistas por liberar um líquido muito estranho.

Segundo o cientista, a maioria das falhas está no Sudeste e Nordeste do território nacional. Mesmo com tal mapeamento, é praticamente impossível prever onde ocorrerão terremotos, ou qual seria a intensidade deles, mas é certo afirmar que é nessas regiões do país que os terremotos terão seu epicentro.

João Câmara (RN)

A cidade de João Câmara está localizada na falha de Samambaia e já registrou diversos tremores de terra. Em agosto de 2022, moradores sentiram nove abalos sísmicos na cidade.

Segundo a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), a falha de Samambaia é considerada a maior do tipo no Brasil, com 38 km de comprimento, 4 km de largura e profundidade que varia de 1 a 9 km.

Além de João Câmara, estão sobre a falha as cidades de Parazinho, Poço Branco e Bento Fernandes, que constantemente registram abalos.

Vale do Jaguaribe (CE)

Uma grande falha geológica sob a cidade cearense, distante 300 km de Fortaleza, gera terremotos considerados de baixa magnitude. Alguns dos mais recentes ocorreram em março de 2016, com magnitudes de 3,1 e 3,4 graus na escala Richter.

A suspeita de pesquisadores é que a água de um açude na região, que se infiltrou na falha, pode estar aumentando o número de abalos. Leia matéria na íntegra no portal R7.


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