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Faltando menos de um ano para as eleições municipais, já é visível a movimentação dos grupos políticos visando construir candidaturas para marcar presença no pleito vindouro. Em Chapadinha, até o momento em que escrevo estas linhas, parece não haver muita mudança no jogo sucessório.
O grande imbróglio permanece, que é a tal comentada união das oposições, algo que acho difícil de acontecer, porque cada líder de grupo almeja ser o cabeça de chapa, e como bem define uma conhecida lei da Física, “ dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo”. Pelas oposições, vem se movimentando o vereador Josenildo Garreto, que afirma ter o apoio da deputada Iracema Vale, presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, e o bancário Higor Almeida, que ficou em segundo lugar no pleito passado, tendo saído da campanha como uma liderança emergente, mas que agora parece definhar.
Há também o grupo do ex-prefeito Magno Bacelar, mas este se encontra esfacelado e diminuído, principalmente depois de ter conseguido transferir pouco mais de 600 votos para o candidato a deputado estadual que apoiava, uma votação ínfima, se considerarmos a junção de forças de dois ex-prefeitos (Magno e Danúbia) e dois vereadores (Júnior Carneiro e Mônica Pontes), hoje elegeria no máximo um vereador, porque seria beneficiado com os votos da Federação Brasil Esperança (PV, PT, PcdoB).
Uma coisa é certa, jamais devemos subestimar adversários – que ressalto – não são nossos inimigos, até porque todo cidadão é livre para trilhar no caminho que desejar, e isso vale também na Política, mas pela excelente gestão que vem realizando, a tendência é a fácil reeleição da prefeita Ducilene Belezinha.
Tomo por parâmetro, a expressiva votação que o grupo da prefeita conseguiu transferir para o deputado Aluízio Santos na eleição do ano passado, próximo de 45% dos votos válidos, um feito inédito na história, pois superou a própria votação da prefeita na eleição de 2020. Sabemos que transferência de votos não é uma tarefa fácil, e de lá para cá, o grupo da prefeita vem recebendo novos membros, pessoas que outrora militavam no campo adversário, porém perceberam que não é atitude inteligente cerrar oposição a uma gestão que desfruta de elevados índices de aprovação.
Na minha infância, já ouvia dizer, que “o gato escaldado tem medo de água fria”, o eleitor de 2024, não vai querer repetir o equívoco de 2016, quando optou pela “mudança” e o resultado dispensa comentários. Acredito que o eleitor de 2024 vai olhar para trás e refletir, que agora mora em rua asfaltada, o filho estuda em escola de qualidade e quando precisa do serviço de saúde, o atendimento é humanizado, a zona rural vem recebendo constante serviços de melhoramento de sua malha viária, facilitando o sagrado direito de ir e vir. Tudo isso, vai passar pela cabeça do eleitor em 2024.
Outro fator importante que agrega à reeleição da prefeita Belezinha é o retorno do deputado Aluizio Santos à cena política, depois de uma temporada cuidando da saúde em São Paulo, voltou totalmente recuperado e cheio de energia para ser o grande comandante da campanha, e na semana que entra, já vai retornar aos seus trabalhos na Assembleia de forma presencial, e mesmo não tendo direito à emendas por ser deputado de primeiro mandato, vai articular indicações não só para Chapadinha, mas para os munícipios onde obteve expressiva votação. Falando no deputado Aluízio, acredito que dois grandes fatores contribuíram na sua recuperação: a fé e o coração limpo, que não tem espaço para o ódio e o rancor. Deus concedeu a graça, e o deputado já começou a sua peregrinação pelas igrejas para manifestar seu agradecimento a Deus, que atendeu às orações de todos aqueles que lhe querem bem.
Por ora, é assim que vislumbro o cenário para 2024.
(*) Pós-Graduado em Ciência Política pela Universidade Iguaçu.
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