quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Presos três suspeitos de aplicar ‘golpe do nudes’ e embolsar R$ 18 mil de vítima no Maranhão

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As Polícias Civis dos Estados do Maranhão e Rio Grande do Sul deflagraram uma operação policial e conseguiram prender, na terça-feira (14), três homens suspeitos de aplicar o ‘golpe do nudes’ contra uma vítima maranhense, que foi lesada em R$ 18 mil.

Um dos presos tem 34 anos e dois, 24. As prisões aconteceram em São Leopoldo, Novo Hamburgo e Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foram cumpridos, ainda, seis mandados de busca e apreensão, inclusive no interior de uma cela do sistema prisional.

A investigação do caso começou há cerca de 6 meses. Um dos suspeitos de praticar o golpe teria se passado por uma mulher que se aproximou, pela internet, do alvo das extorsões. Após troca de mensagens, a "mulher" repassou imagens íntimas dela.

Segundo as investigações coordenadas pelo Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC), o golpe funciona da seguinte forma:

— Os criminosos utilizam nomes fictícios e imagens reais de jovens atraentes, chamavam as vítimas para uma conversa em aplicativos de mensagens, onde trocavam imagens íntimas.

— Após os estelionatários adquirem as imagens das vítimas, eles criavam uma nova identidade (geralmente se passando pai da suposta jovem).

— O falso pai era responsável por informá-la de que as jovens eram, supostamente, menores de idade. Em seguida, exigia dinheiro para não divulgar as fotos íntimas e as conversas.

— Eventualmente, outro suspeito, passando-se por delegado, entrava em contato informando que o homem poderia enfrentar um processo criminal caso não pagasse o valor pedido.

Na ocasião, foram cumpridos mandados de bloqueio de valores em conta e de bens, visando descapitalizar o grupo criminoso. Houve a apreensão de celulares e outros materiais que podem ser usados como provas.

Um quarto mandado de prisão preventiva ainda está pendente de cumprimento e estão sendo realizadas diligências para capturar o foragido.

Segundo o delegado Guilherme Campelo, chefe do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), no Maranhão, foram identificadas cerca de 11 vítimas da quadrilha. O caso segue sendo investigado com intuito de identificar outros integrantes do bando criminoso.
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