A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recomenda a oferta da vacina contra a gripe para toda a população, a partir dos seis meses de idade. O objetivo da medida é a ampliação do alcance dos benefícios da imunização, redução dos atendimentos ambulatoriais e as internações.
De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, estados e municípios devem, também, manter a busca ativa dos grupos prioritários, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de seis anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais, como doenças respiratórias, diabetes, imunossupressão e obesidade mórbida.
“A estratégia mais eficiente para manter a baixa de casos de gripe é por meio da vacinação. Eficazes e seguras, as vacinas reforçam a proteção da população. Por isso é fundamental a adesão de todos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.
Além da ampliação da estratégia de imunização, a SES publicou o Alerta nº 06/2025 com recomendações específicas para enfrentamento dos vírus respiratórios que têm causado o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em especial o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atinge principalmente crianças pequenas.
“O alerta foi emitido para orientar os profissionais e os serviços de saúde sobre os cuidados necessários, incluindo a disponibilidade de leitos e o monitoramento hospitalar desse público mais vulnerável”, explicou a chefe do Departamento de Epidemiologia da SES, Monique Maia.
Recomendações
Entre outras recomendações, o documento orienta que todas as unidades de saúde e gestões municipais reforcem a vacinação contra influenza e covid-19, especialmente em crianças pequenas. A recomendação é que os municípios realizem ações de busca ativa para vacinação e que orientem a população sobre as medidas de prevenção e a importância da imunização como principal forma de evitar complicações respiratórias graves.
A ampliação da vacinação para todos não exclui o foco nos grupos mais prioritários, como crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, indígenas e profissionais de saúde.
A SES reforça que a imunização, combinada com diagnóstico precoce, notificação imediata e assistência hospitalar adequada, é essencial para reduzir a gravidade das infecções respiratórias no estado.
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