Portal CN1, com informações da SSP/MA
Um trabalho integrado entre a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) e a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) resultou, no último sábado (28), na prisão de um homem condenado pelo assassinato da própria companheira, crime ocorrido em 1996, na cidade de Açailândia. Contra ele havia um mandado de prisão definitiva, com pena fixada em 16 anos de reclusão por homicídio qualificado.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Açailândia, no dia 3 de março de 1996, o homem convidou sua esposa, Célia Barbosa Costa Silva, para um passeio e, posteriormente, para irem a um motel da cidade. Entretanto, a investigação revelou que a real intenção do condenado era executar um plano para matá-la. Para isso, ele contratou três pistoleiros.
Após saírem de casa, o mandante entregou a vítima aos executores, que a levaram para a região conhecida como Ladeira Vermelha, onde Célia foi morta com três disparos de arma de fogo tipo escopeta. Os criminosos simularam um latrocínio (roubo seguido de morte) para tentar encobrir o homicídio.
As investigações conduzidas pela PC-MA revelaram que a motivação do crime teria sido o interesse do mandante em permanecer com a amante, além de evitar a divisão de bens com a esposa. Com o aprofundamento das apurações, a trama criminosa foi desvendada e todos os envolvidos identificados.
Após o início do processo criminal, o mandante fugiu do Maranhão e passou a viver no estado de Goiás, onde adquiriu uma fazenda e levou uma nova vida como se nada tivesse ocorrido, permanecendo foragido por mais de duas décadas. Em 2023, ele chegou a ser novamente localizado e preso, sendo julgado e condenado pelo Tribunal do Júri em 25 de agosto daquele ano a pouco mais de 18 anos de reclusão.
Após recursos, a pena foi reduzida para 16 anos. Contudo, mesmo após o trânsito em julgado, o condenado voltou a fugir da Justiça.
A prisão realizada no último sábado (28) foi possível graças ao trabalho de inteligência e à troca de informações entre as Polícias Civis do Maranhão e de Goiás. O homem encontra-se agora à disposição do Poder Judiciário para o cumprimento da pena.

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