Terça-Feira, 12 de Junho de 2012
Dezoito municípios maranhenses já decretaram estado de emergência, por
causa da seca. Na cidade de Magalhães de Almeida, no leste do estado, os
lavradores lamentam as perdas, mesmo com plantações localizadas ao lado
de um projeto de irrigação.
Os animais sugam a lama nos açudes secos e a estiagem vem deixando os vaqueiros desolados no semi-árido maranhense. Nove mil famílias de agricultores foram afetadas pela seca na cidade de Magalhães de Almeida, um dos 18 municípios maranhenses em estado de emergência. Metade da safra já foi perdida no campo, como conta o agricultor Bernardo de Araújo Carvalho, cuja colheita praticamente não rendeu. "Em uma roça como esta, se tivesse chovido, eu teria tirado de 40 a 50 safras de milho, mas desta forma, não vou tirar nem 5", comentou ele.
Os animais sugam a lama nos açudes secos e a estiagem vem deixando os vaqueiros desolados no semi-árido maranhense. Nove mil famílias de agricultores foram afetadas pela seca na cidade de Magalhães de Almeida, um dos 18 municípios maranhenses em estado de emergência. Metade da safra já foi perdida no campo, como conta o agricultor Bernardo de Araújo Carvalho, cuja colheita praticamente não rendeu. "Em uma roça como esta, se tivesse chovido, eu teria tirado de 40 a 50 safras de milho, mas desta forma, não vou tirar nem 5", comentou ele.
O drama das famílias da região deveria ter sido resolvido há 20 anos,
se o projeto de irrigação de responsabilidade do Departamento Nacional
de Obras Contra as Secas (Dnocs) estivesse funcionando plenamente. O
projeto Tabuleiros Costeiros deveria irrigar uma área com 26 mil
hectares em uma das regiões que menos chove no nordeste, mas a rede de
canais que levaria a água até as lavouras nunca foi concluída e se
encontra, atualmente, perdida no meio do matagal.
Centenas de tubos e equipamentos que seriam usados no bombeamento da
água do Rio Parnaíba estão sendo corroídos pela ferrugem e das cinco
bombas previstas, apenas duas funcionam. Elas servem para molhar campos
especiais de fruticultura em 500 hectares.
O açude com milhões de metros cúbicos de água fica a poucos metros de algumas lavouras, onde as perdas passam de 30% por causa da estiagem.
Segundo o coordenador do Dnocs, José Carvalho Rufino, o projeto de irrigação da região está incluído na segunda etapa do Pac, programa de aceleração do crescimento, e deve ser concluído até 2014.
O açude com milhões de metros cúbicos de água fica a poucos metros de algumas lavouras, onde as perdas passam de 30% por causa da estiagem.
Segundo o coordenador do Dnocs, José Carvalho Rufino, o projeto de irrigação da região está incluído na segunda etapa do Pac, programa de aceleração do crescimento, e deve ser concluído até 2014.
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