Maranhão tem meio milhão de motos emplacadas

Sexta-Feira,  27 de Julho de 2012

  Hoje, 27 de julho, é oficialmente o Dia Nacional do Motociclista. Uma forma de ser mais que um simples proprietário de moto, é algo que está no espírito, no sangue, nas atitudes e no estilo de cada um dos homens ou mulheres que diariamente desfrutam de momentos intensos da vida sobre duas rodas. Alguns a usam como opção de lazer por causa da adrenalina, outros pelo baixo custo no deslocamento e há, ainda, aqueles que o fazem pela ação filantrópica, como é o caso dos motoclubes. Mas a falta de atenção, a imprudência e a velocidade máxima da máquina podem causar prejuízo no futuro.

O Brasil é um dos maiores mercados de motos do mundo e o número de quem usa essa opção de locomoção vem crescendo bastante. A cada dia, a procura pelas motocicletas está mais alta e as vendas estão sendo consideradas as melhores possíveis. Se nas regiões metropolitanas é possível ver o vaivém das motocicletas a qualquer hora do dia, nos municípios do interior a coisa não é nada diferente, pois também é algo que já se tornou comum.

Por exemplo, no interior do Maranhão as motos estão substituindo o burrico e até as bicicletas. É possível olhar pessoas de qualquer idade usando o veículo, sem a proteção adequada, com três ou quatro pessoas em uma moto e em alta velocidade.


Apesar da vantagem de acessibilidade que a moto traz para o cidadão é preciso que o cuidado seja redobrado, devem ser respeitadas as regras de trânsito, estar protegido corretamente com os equipamentos, evitar o zigue-zague, a ultrapassagem, os passageiros deverão ser carregados um por vez e com capacete, deve sempre respeitar os limites de velocidade, as manobras devem ser feitas com segurança, se assegurar com todos os lados e respeitar a legislação.

“No Maranhão, 63% dos acidentes que envolvem os motociclistas estão nos leitos da UTI e ainda possuem 42% dos casos de paralisia. O que causa essas tragédias é a falta de atenção, o não uso dos equipamentos de proteção e a não atenção, pois qualquer colisão pode causar acidentes futuros”, ressaltou Lindinalva Ribeiro.

Fonte: O Imparcial