Sexta-Feira, 19 de outubro de 2012
Após meses de investigação, o subcomandante do Batalhão de Choque da
Polícia Militar, o capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, o "Capita", teve
o pedido de habeas corpus negado na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Maranhão, em decisão unânime. Ele está sendo acusado de
fornecer a arma utilizada para executar o jornalista Décio Sá, no dia 23
de abril, em um bar localizado na Avenida Litorânea.
O procurador de Justiça, Marco Antonio Guerreiro, assinou o parecer que
foi confirmado pela procuradora Lígia Cavalcanti. Segundo informações do
Ministério Público, os indícios de autoria e a prova de materialidade
do delito (existência incontestável do crime), foram os motivos para
decretar a prisão preventiva de Fábio Silva, sem vislumbrar qualquer
irregularidade.
Entretanto, a defesa alegou que não há alusão no processo que indica o papel do acusado no crime, e que sua prisão só aconteceu por ele ser amigo de Raimundo Sales Chaves Júnior, o "Júnior Bolinha", acusado de intermediar a morte do jornalista. Além disso, a defesa também afirmou que o executor confesso do crime, Jhonatan de Sousa Silva, apresentou depoimentos contraditórios quanto à identidade do policial.
O desembargador José Luiz Almeida afirmou durante o julgamento que havia probabilidade muito grande de Capita ter fornecido a arma por conta dos indícios processuais, sendo decretada então, a prisão preventiva.
Entretanto, a defesa alegou que não há alusão no processo que indica o papel do acusado no crime, e que sua prisão só aconteceu por ele ser amigo de Raimundo Sales Chaves Júnior, o "Júnior Bolinha", acusado de intermediar a morte do jornalista. Além disso, a defesa também afirmou que o executor confesso do crime, Jhonatan de Sousa Silva, apresentou depoimentos contraditórios quanto à identidade do policial.
O desembargador José Luiz Almeida afirmou durante o julgamento que havia probabilidade muito grande de Capita ter fornecido a arma por conta dos indícios processuais, sendo decretada então, a prisão preventiva.
Fonte: O Imparcial
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