sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PROCON orienta consumidores como proceder durante a greve dos bancos no MA

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Sexta-Feira, 09 de outubro de 2015


Diante da greve dos bancários, deflagrada na última terça-feira (6) no Maranhão e em outros estados, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON-MA) informa que os consumidores não podem ser prejudicados por problemas decorrentes da paralisação. O órgão destaca, ainda, que o consumidor pode usar meios alternativos para quitar os débitos, contudo, é abusiva a cobrança por parte dos Bancos de encargos (juros e multas) e fere o direito do consumidor.

O presidente do PROCON-MA, Duarte Júnior, ressalta que a maioria das contas pode ser paga nos terminais de autoatendimento através do código de barras, casas lotéricas e internet banking. Além disso, caso a compra tenha sido feita em lojas de departamentos, as contas ainda podem ser pagas nas próprias lojas.

“O consumidor jamais deverá ser prejudicado por problemas decorrentes da greve, mas, caso se sinta lesado, é importante formalizar a reclamação pelo aplicativo do Procon MA ou em alguma das unidades espalhadas pelo Estado”, enfatizou Duarte Júnior.

Denúncia

O Procon orienta o cidadão que, ao verificar o descumprimento da lei, formalize uma denúncia no Procon que pode ser feita pelo aplicativo do Procon, pelo Portal do Consumidor (www.procon.ma.gov.br), nos postos avançados ou pelas redes sociais (instragram: @proconmaranhao, twitter: @proconmaranhao e facebook: Procon Maranhão).

A greve dos bancários ganhou ainda mais força, nessa quarta-feira (7), segundo dia de paralisação. Segundo levantamento feito pelo SEEB-MA, 75% das agências de bancos públicos e privados estão fechadas, no Estado. No interior, a adesão cresce em ritmo intenso. Além de Brejo e Chapadinha, bancários de Imperatriz, Presidente Dutra, Carolina, Colinas, Caxias, Açailândia, Santa Inês, Buriti, Itapecuru, Gov. Eugênio Barros, Pindaré-mirim, Miranda, São Mateus, Viana, Tutóia, Pinheiro, Timon, Santa Rita, dentre outras cidades, também cruzaram os braços.

Em ato público realizado nesta quarta-feira (7), em frente ao Itaú da Rua Grande, na capital, os bancários ressaltaram que a culpa pela greve é dos banqueiros e do Governo Federal, que silenciam e se recusam a apresentar uma proposta digna à categoria.

Para o SEEB-MA, a tendência é que a greve se intensifique ainda mais nos próximos dias, pois, até o momento, não há previsão de uma nova rodada de negociação. Diante de tamanha intransigência da classe patronal, a greve continua por tempo indeterminado.

Reivindicações

Os bancários maranhenses reivindicam reajuste de 35%, PLR de 25% linear, piso de R$ 3.377,66, isonomia, fim das metas, estabilidade no emprego, contratação de mais bancários, dentre outras demandas.

Greve no Brasil

Os bancários fecharam pelo menos 8.763 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal até nesta quarta-feira (7), segundo dia da greve nacional da categoria.

Até agora, a tática dos banqueiros tem sido a intransigência. Nas mesas de negociação, eles negaram todas as reivindicações da categoria e ofereceram reajuste pífio de 5,5% mais abono de R$2.500. 
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