Quinta-Feira, 10 de dezembro de 2015
As três mulheres acusadas de matar, esquartejar e espalhar as partes do corpo de um motorista de ônibus em São Paulo, em março de 2014, serão julgadas no começo do ano que vem pelos crimes. O julgamento delas está previsto para as 13h do dia 27 de janeiro de 2016 no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital. O plenário foi reservado por três dias. As informações foram confirmadas ao G1 pelo Tribunal de Justiça (TJ).
As prostitutas Marlene Gomes, de 57 anos, e Francisca Aurilene Correia da Silva, de 35, e a vendedora Marcia Maria de Oliveira, 33, respondem presas pelo assassinato de Alvaro Pedroso, 55. Elas estão detidas preventivamente na Penitenciária Feminina de Franco da Rocha, na Grande São Paulo
O cadáver do motorista foi cortado em 20 pedaços, que foram ensacados e espalhados na região do Cemitério da Consolação, em Higienópolis, e na Praça da Sé, ambos no Centro da capital. Câmeras de segurança gravaram as rés dispensando os pacotes.
Segundo o Ministério Público (MP), Marlene premeditou a morte de Alvaro, que era seu cliente e amante. De acordo com a acusação, o motorista queria terminar o relacionamento com a prostituta e parar de dar dinheiro para ela.
Na denúncia, o promotor Tomás Busnardo Ramadan escreveu que isso incomodou a garota de programa, que não aceitava ficar sem o dinheiro de Alvaro. Então, para se vingar, ela decidiu matá-lo.
De acordo com a Promotoria, Marlene combinou o assassinato com Marcia e Francisca. Atraiu Alvaro para o prédio onde trabalhava, o embriagou e depois as três golpearam a cabeça do motorista com um machado.
Para o promotor, as três mulheres participaram do assassinato, esquartejamento e ocultação do corpo da vítima, inclusive arrancando os dedos para dificultar a identificação pelas digitais. O MP informou que elas teriam usado uma serra para separar o cadáver. Caso sejam condenadas, a pena de cada uma delas pode chegar a 30 anos de prisão.
Do G1SP
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