quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Polícia faz operação para desarticular quadrilha que aplicava golpes no Maranhão

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Sede da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), em São Luís. (Foto: divulgação)
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Polícia Civil do Interior, com apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital, realiza junto com o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (10), operação para desarticular uma quadrilha envolvida em crimes de estelionato, contra a ordem econômica e das relações de consumo e lavagem de dinheiro.

A ação, que tem como objetivo o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Maranhão, Brasília e São Paulo, tem origem em investigação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e nesta fase conta com a participação da Superintendência de Polícia Civil do Interior da Polícia Civil do Maranhão, da Coordenadoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Civil de São Paulo. Do total de mandados mencionados, 14 estão sendo cumpridos no Estado do Maranhão.

Também estão sendo bloqueados bens e contas bancárias - físicas e jurídicas - no valor aproximado de R$ 50 milhões.

A investigação apura o envolvimento dos empresários Roniel Cardoso dos Santos, Gabriel Almeida Piquet de Oliveira, Luciene Assunção Silva e Luana Cardoso dos Santos e outros sete acusados de estelionato e lavagem de dinheiro. O crime consistia em captar servidores públicos e outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados e aplicassem o valor em investimentos fictícios, com ganhos vultuosos e incompatíveis com a realidade do mercado.

O empresário Roniel Cardoso dos Santos é um dos alvos da operação da polícia. (Foto: reprodução / Instagram)

A quadrilha pagava às vítimas pequenos lucros do suposto investimento nos primeiros meses, mas depois os lesava sem devolver todo o montante aplicado. Para atrair clientes, o grupo exibia suas empresas em redes sociais os atraía com ofertas de aplicações sedutoras.

Segundo as investigações, o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, onde tinha ramificações com o lançamento de candidaturas a cargos eletivos, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar respaldo e imunidade à quadrilha.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil do Maranhão 




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