quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Modelo investigada em SP por tráfico de armas ostentava fotos sensuais com fuzil, diz polícia

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Investigada em Bebedouro, SP, a modelo Gabriela Sara Vasconcelos Assunção, de 19 anos, ostenta fuzil em foto — Foto: Reprodução
Investigada pela Polícia Civil de Bebedouro (SP) por suspeita de tráfico de armas, a modelo Gabriela Sara Vasconcelos Assunção, de 19 anos, foi presa em Anápolis (GO). Ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo depois que a perícia feita no celular dela revelou imagens em que ela exibe um fuzil e um revólver.

Gabriela estava em liberdade desde outubro, quando foi presa pela primeira vez. Ela seguia de carro com o marido em direção a Belém (PA), mas o veículo deles quebrou na Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), em Bebedouro, e a Polícia Militar Rodoviária abordou o casal.

Dentro do automóvel, os policiais encontraram 683 projéteis de diferentes calibres. O veículo tinha um fundo falso, onde também estavam escondidos um fuzil ponto 556, dez pistolas nove milímetros e 22 carregadores.

Ao prestar depoimento na época, a modelo negou conhecimento sobre as armas. Consta no termo de declaração à polícia que o marido só a avisou sobre o transporte da mercadoria após ele perceber a aproximação da viatura. Depois de passar por audiência de custódia, ficou em liberdade até sábado (16).

O advogado Vagner Castro Souza, que defende o casal, informou que vai entrar com um pedido para substituir a prisão preventiva de Gabriela por domiciliar, uma vez que a suspeita é mãe de um menino de 4 anos. O marido dela, Thiago Vieira da Silva, de 24 anos, permanece preso e a defesa acompanha o processo.

Os dois viviam juntos há seis anos. Além de tráfico, eles respondem por porte ilegal de arma de uso restrito. A lei prevê que o casal fique preso até o fim da ação penal, porque o crime é considerado hediondo, sem direito a fiança.

Imagens comprometedoras

Segundo a Polícia Civil, as imagens obtidas no celular da modelo mostram que ela tinha total conhecimento sobre as armas traficadas. A investigação apontou que, dias antes da prisão, o casal viajou até Barueri (SP) para buscar o equipamento.

Em depoimento, Thiago contou que recebeu uma proposta de uma organização criminosa e que receberia R$ 15 mil para entregar a encomenda em Belém (PA), mas negou que soubesse do que se tratava a carga.









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