Diogo Costa foi assassinado com um tiro no pescoço no último dia 16 de junho, na Lagoa da Jansen, em São Luís. (Foto: Reprodução)
O suspeito de assassinar o publicitário Diogo Adriano Costa Campos na Lagoa da Jansen em São Luís, se entregou para a Polícia Civil. Raimundo Cláudio Diniz, de 43 anos, se apresentou na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na capital, nesta sexta-feira (26), acompanhado de um advogado e confessou o crime. Diogo era sobrinho-neto do ex-presidente, José Sarney. As informações são do G1 MA.
De acordo com a Polícia Civil, suspeito confirmou que estava dirigindo o veículo vermelho, com outras duas pessoas abordo, quando se envolveu com uma briga de trânsito com o publicitário. Após uma discussão, ele sacou uma arma de fogo e deu um tiro que acertou o pescoço da vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Em depoimento, Raimundo Cláudio também confessou que arma usada no crime e o veículo haviam sido roubados três dias antes do crime em uma área nobre da capital maranhense. Após o roubo, a placa do crime foi adulterada, como foi indicado pela perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (ICRIM).
Segundo a polícia, o veículo seria usado para cometer assaltos em São Luís. Com a ajuda das informações dadas por Raimundo Cláudio durante o depoimento, o carro foi recuperado e está a caminho da capital maranhense.
O advogado de defesa do suspeito explicou que ele procurou por ajuda jurídica na quinta-feira (25) e avisou que iria se entregar à polícia, pois acreditava que o 'cerco já estava se fechando contra ele'. Desde o dia do crime, que aconteceu há dez dias, ele estava escondido na casa de uma irmã. Após uma triagem inicial realizada, ficou constatado que ele não possui antecedentes criminais.
Suspeito nega adulteração de placa
Ao advogado de defesa, Raimundo Cláudio Diniz contou que ajudou no roubo do carro, mas não participou da adulteração da placa do veículo. Ele afirmou que conhecia os outros dois homens há pouco tempo e que a arma usada no crime seria de uma dessas pessoas.
A polícia informou que a arma ainda não foi localizada. Novas investigações serão realizadas para determinar, se as outras duas pessoas indicadas pelo suspeito, vão ser indiciadas por participação no homicídio. Até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido contra elas.
Raimundo Cláudio deve ser encaminhado pela tarde para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na zona rural de São Luís, onde deve ficar à disposição da justiça.
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