quinta-feira, 18 de março de 2021

Cientistas descobrem homem com superanticorpos contra o coronavírus

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O sangue de John Hollis pode ser a chave para uma vacina ainda mais forte contra a doença.

Sangue do voluntário, colhido em momentos diferentes, foi classificado como uma "mina de ouro" para que formas distintas de atacar o vírus fossem estudadas. Foto: divulgação/Universidade de Virginia

O norte-americano John Hollis, de 54 anos, que trabalha na área de comunicação da George Mason University, desenvolveu raros superanticorpos contra o novo coronavírus (Covid-19), e o seu sangue pode ser a chave para uma vacina melhorada contra a doença, já que ele conseguiu neutralizar até mesmo as variantes do vírus.

John Hollins, que vive no estado da Virginia, é um sobrevivente do coronavírus e ter superado a doença o tornou praticamente imune. De acordo com matéria da BBC, acredita-se que Hollis tenha contraído o coronavírus em março de 2020, após retornar de uma viagem à Europa com o filho de 16 anos. O homem, no entanto, nunca apresentou sintomas da Covid-19 e só descobriu os superanticorpos no final de julho de 2020: após comentar que morava com uma pessoa que ficou muito doente por causa do coronavírus, Hollis foi convidado para ser voluntário em um estudo científico sobre a pandemia na universidade em que trabalha.

O resultado de John Hollis é um fenômeno médico que ocorre em menos de 5% das pessoas que são infectadas pelo novo coronavírus, segundo estimativas da equipe de estudo da George Mason University. Desde então, o sangue de Hollis tem sido coletado pelos pesquisadores, que o consideram uma “mina de ouro”.

"Eu sei que não sou a única pessoa que tem anticorpos assim, sou apenas uma das poucas pessoas que foram encontradas", afirmou Hollis em entrevista à BBC.
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