sexta-feira, 9 de julho de 2021

Empresário condenado por matar advogado no Maranhão é preso dentro de restaurante em Parnaíba-PI

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Empresário foi conduzido para a Central de Flagrantes em Parnaíba — Foto: Kairo Amaral/TV Clube
O empresário Norman Gonçalves de Sá, de 53 anos, foi preso na noite de quarta-feira (7) em Parnaíba, litoral do Piauí. Ele foi condenado, em 2015, pelo homicídio triplamente qualificado do advogado Almir Silva Neto, de 41 anos, ocorrido em 2008, na cidade de Barra do Corda (MA). As informações são do G1 PI.

De acordo com a Polícia Militar do Piauí (PM-PI), que realizou a prisão, o homem estava em um restaurante quando foi dado cumprimento ao mandado de prisão condenatória emitido pela Justiça do Maranhão.

"Tivemos a informação de que ele estava na cidade, monitoramos e demos cumprimento ao mandado", informou o comandante da PM em Parnaíba, major Antônio Pacifico.

Após a prisão, o homem foi conduzido à Central de Flagrantes para os procedimentos legais. Agora, ele deverá iniciar o cumprimento da pena de 26 anos e dois meses de prisão pelo assassinato do advogado.

O crime

O corpo do advogado Almir Silva Neto, de 41 anos, foi encontrado carbonizado no interior de seu carro, nas proximidades do povoado Baixão de Pedra, na saída de Barra do Corda.

Na época, a vítima só conseguiu ser identificada por uma pulseira que usava. A motivação para o crime teria sido vingança.

Segundo a polícia, a esposa de Almir descobriu que ele estava tendo um caso com a mulher de Norman e avisou a Norman do possível caso amoroso.

O empresário então, conforme a polícia, passou a elaborar um plano para matar o advogado, que era filho da proprietária do cartório do 2º Ofício de Barra do Corda e tinha escritório na cidade.

A vítima deixou dois filhos. No julgamento pelo Tribunal do Júri, os jurados entenderam que o crime foi praticado por motivo torpe, com emprego de fogo, o que dificultou a defesa da vítima, e por isso ele foi classificado como homicídio triplamente qualificado.

A Justiça concedeu ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade. Além da pena a de reclusão, o empresário foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica fornecida pelo estado e a pagar a indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais em favor da família da vítima.

Em 15 de outubro de 2018 foi emitido o mandado de prisão contra o empresário e ele era considerado foragido desde então.
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