Prevendo uma possível ruptura nos próximos meses, o governador Flávio Dino (PSB), já sabe o tamanho de Weverton Rocha (PDT), na estrutura do governo do estado. Além de ter dado o comando da SEDES – Márcio Honaiser (PDT) – e Detran – Francisco Nagib (PDT) – o chefe do Palácio dos Leões, sabe que abriu muito espaço para o senador e em uma varredura feita, foi possível constatar que o pedetista possui mais de 2 mil aliados empregados no quadro de servidores estatal.
O número demonstra a força de Weverton junto ao Governo do Maranhão, pois representa quase 10% do quadro total de servidores públicos estaduais. Porém, também o coloca em uma situação de fragilidade, uma vez que estes cargos são de livre nomeação do governador, ou seja, a permanência vai depender exatamente do comportamento do padrinho dos cargos ou do titular do emprego.
Obviamente, Weverton não é responsável pela indicação direta dos 2 mil servidores, e nessa conta estão sendo contabilizados os aliados de Juscelino Filho (PDT), André Fufuca (PP), Pedro Lucas Fernandes (PTB), entre outros, que possuem estreita relação com o senador maranhense.
Por conta disso, o comando da Secretaria de Meio Ambiente pode mudar, dependendo do comportamento a ser praticado pelo padrinho da indicação de Diego Rolim, que é o deputado federal André Fufuca.
Recentemente, Flávio Dino já enviou o recado ao exonerar Sérgio Delmiro da Secretaria de Agricultura, que era indicação de Josimar de Maranhãozinho, e nomear Luis Henrique Lula, que é da ala do PT, que não defende aliança com o Weverton em 2022.
A propósito, o senador maranhense é sabedor dessa situação, sabe da estrutura que ele possui no Governo do Maranhão, que vai além de nomeação de servidores, por isso ele diz a aliados que não vai romper com Flávio Dino em hipótese alguma. A estratégia é segurar os cargos pelo tempo máximo que puder e ainda sair como o vitimizado, quando o chefe do Palácio dos Leões, escolher outro nome para a sucessão estadual em 2022.
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