segunda-feira, 15 de abril de 2024

Maranhenses estão presos há mais de seis meses na Venezuela

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Trabalhadores naturais de Brejo de Areia trabalhavam no garimpo quando foram detidos.

Detentos denunciam más condições e pedem ajuda ao governo brasileiro (Divulgação)
Um grupo de 18 brasileiros, todos moradores de Brejo de Areia e Vitorino Freire, no Maranhão, está preso na Venezuela desde o dia 4 de outubro de 2023, segundo parentes, ilegalmente.

Os homens saíram do Maranhão para trabalhar em um garimpo no Rio Yuruari, no município Dorado de Sifontes, no Estado Bolívar. De acordo com o assistente social e técnico em agropecuária Mauricio Souza, irmão de um dos detidos, eles estavam legalizados e a empresa à qual prestavam serviços pagava regularmente uma taxa exigida para liberação da exploração, no valor de aproximadamente US$ 2,5 mil por mês.

Apesar disso, foram abordados durante uma operação desencadeada por forças militares venezuelanas e, então, presos.

“O incidente ocorreu quando três dragas estavam trabalhando no Rio Yuruari (no Município Dorado de Sifontes, no Estado Bolívar) e que essas unidades estavam pagando taxas à Corporação Venezuelana de Mineração no valor de 50 gramas de ouro (2.500 / Dois mil e quinhentos dólares por mês) para poderem trabalhar respeitando a ecologia, a água e o meio ambiente, e eram eventualmente supervisionadas por essa instituição do Estado venezuelano”, diz Janethe Ribeiro Cruz, num relato feito no dia 17 de Novembro de 2023 e que seria encaminhado a deputados federais para intermediar uma solução para o caso.

Ela é esposa de um dos garimpeiros, e alega no texto que os maranhenses foram alvo de discriminação, por isso teriam sido presos.
“Hoje, dia 16/11, esse grupo de brasileiros foram levados da cidade de tumeremo para um presídio, na cidade de San Felix. O certo, é que estamos diante de um fato de discriminação contra cidadãos brasileiros que hoje estão sequestrados há vários dias por órgãos militares sob um sigilo que eles chamam de ‘segurança do Estado venezuelano' que viola os direitos civis e do cidadão”, completa.

Gilberto Léda/ipolítica


























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