sábado, 25 de janeiro de 2025

Artigo: A Imparcialidade deve ser o principal pilar da Imprensa; por (*) Hipólito Cruz

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O princípio basilar de uma democracia é a liberdade, principalmente a liberdade de opinião, porém existe setores da imprensa que militam contrariando os princípios da boa imprensa, que é informar e opinar com imparcialidade. A verdade dos fatos deve chegar aos receptores (ouvintes, leitores etc.), exatamente como eles são e acontecem.

Não sou jornalista, mas observava quando o meu filho Luiz, que neste ano vai se formar em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí, trabalhava na gestão do saudoso Firmino Filho, ex-prefeito de Teresina, passava o dia inteiro vasculhando notícias do governo nos meios de comunicação da capital piauiense, e no final do dia, fazia um relatório, separando as notícias positivas e as negativas. Aquele relatório era um termômetro que podia medir a gestão sob o olhar dos formadores de opinião, e assim, o governo poderia corrigir falhas pontuais.

Pois bem, numa democracia, a imprensa deve ser livre, mas também deve ser responsável para não levar informação distorcida à sociedade, pois isso seria um desserviço, mas como em todas as profissões, existem mercenários que passam por cima dos códigos de éticas e de valores por puros interesses pecuniários, a imprensa não foge à regra, por isso nem sempre as notícias chegam aos receptores com imparcialidade.

O ex-presidente Juscelino Kubitschek dizia que “feliz é o povo que pode criticar a vontade os seus governantes, com a certeza de que nada vai lhe acontecer”, vejo que de certa forma, um governante pode acertar mais ouvindo a voz do povo do que a crítica de certos segmentos da imprensa. Nenhum governo é perfeito, todos possuem falhas pontuais e os problemas de um país, de um estado e de uma cidade sempre vão se renovando, e assim, não existe governo que consiga agradar a todos, como bem dizia o ex-presidente americano John Kennedy: “ Eu não sei o segredo para o sucesso, mas com certeza o segredo para o fracasso é tentar agradar a todos”.

Tomo por exemplo o caso de nossa Chapadinha, onde o governo da prefeita Belezinha vem realizando uma mudança substancial, que é vista até pelos viajantes que por aqui passam. Está sendo realizado um grande programa de políticas urbanas que vem transformando comunidades antes esquecidas e estigmatizadas em verdadeiros bairros, alavancando também a economia dessas comunidades. Vejamos o exemplo do bairro Recanto dos Pássaros, antes um núcleo urbano informal, subdesenvolvido e estigmatizado, mas que se transformou em um bairro digno, com ruas pavimentadas, praça, boa iluminação, propriedades regularizadas através do REURB e que atraiu vários empreendimentos comerciais e de serviços para a sua avenida principal. Mas não é apenas o Recanto, por todos os bairros existem obras do governo – pavimentação, escolas, praças, etc, que vem transformando a paisagem urbanística da cidade, e com tudo isso, ainda tem um segmento -embora pequeno – da imprensa, que faz severas críticas ao governo. Se quer criticar, critique, pois é livre a manifestação do pensamento – mas que também reconheça o trabalho e informe à população as ações positivas que vem sendo realizada pela gestão.

Reafirmo que qualquer governo acerta mais ouvindo a voz do povo, que dando ouvidos à voz da imprensa marrom (Imprensa marrom é uma expressão de cunho pejorativo, utilizada popularmente no Brasil para se referir à imprensa sensacionalista).

Belezinha sabe ouvir a voz do povo e oitenta por cento da população afirma que ela está indo no caminho certo. E isso não sou eu quem está dizendo, foram as urnas que confirmaram em outubro do ano passado.

(*) Especialista em Ciências Políticas
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