O autor confesso da morte do soldado Geidson Thiago da Silva, da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), foi preso nessa terça-feira (15), em São Luís. Ele se apresentou na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, onde teve o mandado de prisão preventiva cumprido.
A prisão foi resultado de investigação conduzida pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras. O mandado foi expedido pela 2ª Vara da Comarca de Pedreiras na segunda-feira (14). O crime aconteceu na noite do dia 6 de julho, no município de Trizidela do Vale.
Além da prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado. As buscas tinham como objetivo localizar a arma do crime, além de aparelhos celulares, computadores e outros materiais de interesse para o inquérito.
Após o cumprimento do mandado de prisão, o investigado foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, levado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A audiência de custódia deve ocorrer nas próximas horas.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, destacou a atuação célere das forças policiais. “Mais uma resposta firme do sistema de segurança pública. A Polícia Civil se cercou de fartos elementos, requerendo a prisão preventiva do autor de um crime bárbaro cometido contra um policial militar, e o mandado foi cumprido nesta terça”, afirmou.
O secretário destacou ainda que o investigado já estava sendo monitorado e, assim que o mandado foi expedido, a Polícia Civil e inteligência intensificaram as buscas. “A decisão de se entregar, portanto, ocorreu porque ele sabia que a prisão seria inevitável”, completou o secretário.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida, há provas consistentes que apontam para a autoria. “Reunimos diversos elementos que indicam com clareza o responsável pelos disparos. O inquérito entra agora na fase final, com os últimos procedimentos para que possamos encaminhá-lo ao Poder Judiciário”, explicou.
O soldado Geidson Thiago era lotado no 19 Batalhão de Polícia Militar de Pedreiras e foi atingido por disparos de arma de fogo pelas costas, o que contradiz a alegação do investigado de que teria agido em legítima defesa.
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