Chega ao fim a greve dos PMs após reunião com secretário e comandantes

Chegou ao fim a greve dos policial militares do Maranhão.

Sexta-Feira, 04 de abril de 2014

A decisão aconteceu durante reunião, realizada na tarde desta sexta-feira,  no Comando Geral da PM, entre o novo secretário de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), Ricardo Murad, e os comandantes de batalhões.

Os policiais militares decretaram greve no dia 26 de fevereiro. Eles ficaram aquartelados no estacionamento da Câmara Municipal de São Luís. 

A reivindicação se deu ao reajuste de 7% concedido pelo governo do Estado à categoria. Os servidores queriam reajuste de 18% e questões relativas à jornada de trabalho.

Na tarde desta sexta, a greve dos policiais e bombeiros militares do Estado do Maranhão  chegou ao fim.

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Governo antecipa reajuste salarial para os policiais militares do MA

Segunda-Feira, 31 de março de 2014

O Governo do Estado decidiu antecipar o reajuste aos policiais do Corpo de Bombeiros e aos militares que seria dado só em 2015. Antes porém, assegurou o reajuste combinado para agora em abril, além do incentivo nas gratificações e o fim da Lei do Cão.

Veja a tabela abaixo:

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PMs aceitam proposta do governo e encerram greve

Terminou agora há pouco a reunião entre os grevistas da PM e o governo realizada na sede da OAB.

Por Blog do Décio
Foto: Handson Chagas.

Representantes do governo e grevistas durante reunião na OAB

O governo propôs um salário-base de R$ 2.240,00 para março de 2012, R$ 2.396,00 em 2013, e R$ 2.569,00 para 2014. Além disso, em agosto do próximo ano o auxílio-alimentação subiria de R$ 250,00 para R$ 300,00.

Participaram da reunião os dirigentes da OAB, o secretário João Alberto (Projetos Especiais), o coronel Medeiros Filho (Exército) e militares Jean Marry e Leite, representando os grevistas.

Na reunião de quarta-feira passada, João Alberto disse que não aceitaria mais participar de discussões com militares de outros estados, como é o caso de Marcos Prisco. Expulso da PM da Bahia, ele é um dos líderes da greve no Maranhão.

Os policiais se reuniram e resolveram encerrar o movimento iniciado semana passada.

Pelo acordo com o governo os grevistas serão anistiados, será elaborado um Código de Ética Militar para substituir o R.D.E (Regulamento Disciplinar do Exército, a carga horária passa a ser de 40 horas semanais, será criada a Lei de Promoções, e de uma Comissão para Acompanhar os projetos de interesse dos PMs.

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Reunião entre militares e governo acaba sem acordo

Por Glaucione Pedrozo


Acabou sem acordos a reunião entre Governo do Estado e Militares na tarde desta quinta-feira (30) na sede da OAB-MA. João Alberto, representante do Executivo na negociação, disse que não vai mais negociar o acordo com representantes de fora do Maranhão, pois "eles não conhecem a realidade do nosso Estado".
Ele se referia ao baiano Marcos Prisco, da Associação Nacional dos Praças, representando os militares maranhenses e ao Coronel Medeiros Filho do Exército brasileiro, do Rio de Janeiro que estavam na mesa de negociações.
Os representantes que estavam na OAB já discutiram as propostas do governo com os militares que estão acampados e todos decidiram não aceitar e manter a paralisação.
Militares e Governo deverão se reunir novamente na sexta-feira, às 14h para mais uma vez tentar por fim à paralisação.

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PM abre processo de expulsão de grevistas

Por Blog do Décio

O alto comando da Polícia Militar do Maranhão divulgou nota no início da tarde desta segunda-feira anunciando a abertura de processo deserção e administrativa-disciplinar contra os policiais que continuarem em greve. Em resumo: eles serão afastados da corporação caso não voltem ao quartel.

Os coronéis reafirmam a ilegalidade da greve, conforme decisão do desembargador Stélio Muniz, e a multa de R$ 200 por dia parado. O alto comanda da PM reafirma a decisão da governadora Roseana Sarney em retomar as negociações assim que a greve for encerrada.

A nota é assinada por 23 coronéis sendo que três deles – Edmilson da Silva Saldanha, Adécio Luís Vieira, João Vanderlei Costa Pereira – não colocaram a assinatura no documento por não terem podido participar da reunião que discutiu o assunto hoje pela manhã. No entanto, autorizaram a colocação de seus nomes.

Leia a íntegra do documento:

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