quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, morre aos 43 anos

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Reprodução / Instagram
A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, morreu na noite desta quarta-feira (23), aos 43 anos, em Aracaju (SE), após complicações de uma crise renal, de acordo com informações do hospital onde a artista estava internada na capital sergipana. Paulinha foi hospitalizada no dia 11 de fevereiro, após chegar de uma turnê com a Calcinha Preta em São Paulo, e foi transferida para a UTI três dias depois, após agravamento do estado de saúde, que evoluiu para um coma profundo.

Nascida no município sergipano de Simão Dias, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana começou a carreira profissional na banda Panela de Barro, onde fez dupla com o cantor Daniel Diau. Paulinha voltaria a cantar com Diau na banda Calcinha Preta, no final dos anos 90, onde teve o maior destaque na carreira.

A trajetória de Paulinha Abelha na banda Calcinha Preta foi marcada pelo enorme sucesso e pelas idas e vindas: após deixar a banda em 2009 para cantar na G.D.Ó. do Forró com Marlus Viana, com quem foi casada, Paulinha Abelha voltou para o grupo em 2014, saiu novamente para formar dupla com Silvânia Aquino em 2016 e retornou definitivamente à Calcinha Preta em 2018, junto com Daniel Diau, Silvânia Aquino e Bell Oliver.

Em toda a carreira, Paulinha Abelha gravou 21 CDs e três DVDs. Entre os maiores sucessos interpretados pela cantora na Calcinha Preta estão as músicas "Furunfa", "Baby dool", "Louca por ti", "Sonho Lindo", "Armadilha", "Ainda te amo" e "Paulinha", feita em sua homenagem.

Confira a nota divulgada pelo Hospital Primavera, onde Paulinha Abelha estava internada:

O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo.

Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos.

Ela estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.
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