Quinta-Feira, 24 de outubro de 2013
O médico Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago (PDT), metaforizou hoje (23) ao tratar da situação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) e do seu mentor político, o ex-governador José Reinadlo Tavares (PSB), e da ânsia dos dois por conseguir agregar ao seu lado o maior número possível de partidos.
“Quem quer ter muitas namoradas, acaba ficando sem nenhuma!”, teorizou.
A crítica veio depois de divulgada a reunião havida ontem (22) entre a deputada estadual Eliziane Gama, pré-candidata a governadora pelo PPS, e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, e da revelação de que o PDT liberou o ex-prefeito Hilton Gonçalo para viabilizar sua pré-candidatura.
Os dois movimentos são uma clara resposta de setores da oposição às tentativas dos comunistas de ter todos os partidos em seu palanque, independentemente do direcionamento nacional e dos acordos firmados em 2012.
“Os dissidentes do sarneyísmo creem na possibilidade de ter todos os palanques presidenciáveis no Maranhão. De Lula-Dilma, Campos-Marina e Aécio-Serra e, se der, até os do PSOL, PSTU e PCB. Assim, não sobrará nem para o sarneyísmo…”, escreveu Lago.
Leia abaixo mais uma carta do ex-pedetista, publicada há pouco em sua página no Facebook.
DIVÃ MARANHENSE 4
Se Sigmund Freud ressuscitasse e fosse chamado a comentar o quadro político e eleitoral maranhense, talvez diria a um pré-candidato a governador:
“Quem quer ter muitas namoradas, acaba ficando sem nenhuma!”;
Se Lavrently Beria ressuscitasse e fosse chamado a comentar o quadro midiático ludovicense, talvez diria a um tarefeiro que cultiva a personalidade de seu chefe:
“Tudo tem um limite. Stálin se foi em março de 1953, eu, em dezembro do mesmo ano!”.
É impressionante. Parece que a esperteza é a maior das virtudes (se é que se pode considerá-la assim!) dos novos protagonistas de uma certa oposição maranhense.
Os dissidentes do sarneyísmo creem na possibilidade de ter todos os palanques presidenciáveis no Maranhão.
De Lula-Dilma, Campos-Marina e Aécio-Serra e, se der, até os do PSOL, PSTU e PCB.
Assim, não sobrará nem para o sarneyísmo…
Isto, em jogo, chama-se W.O. ou walkover, a vitória fácil, na qual um dos competidores não pode competir.
Mas, a política não é jogo, apesar de estar muito parecida ou pior que muitos jogos que vemos por aí.
Do blog do Gilberto Léda
E, quando a coisa parece sair de controle, se revelam piores que aqueles que combatem.
É o que estamos assistindo por nossas plagas tupiniquins e midiáticas
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