Durante sua passagem por Imperatriz, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou transparecer pouco interesse em intervir na crise entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o ex-governador Flávio Dino (STF).
Apesar de ainda ter uma reunião prevista com Brandão para discutir o impasse, Lula evitou o assunto durante sua agenda pública no estado.
No palanque, não mencionou política local, e em entrevista, limitou-se a afirmar que mantém boa relação com ambos e que “quando se começa a brigar dentro de casa, chega a um ponto que não tem mais jeito”.
A postura do presidente, interpretada como um “dar de ombros” ao racha dentro do grupo governista, indica que o Palácio do Planalto não pretende se envolver profundamente na tentativa de reconciliação entre brandonistas e dinistas.
O aparente distanciamento de Lula acaba favorecendo Orleans Brandão (MDB), que segue consolidado como o nome do governo na corrida eleitoral contra o vice-governador Felipe Camarão.
O cenário, portanto, reforça a vantagem política de Orleans em meio à falta de coesão dentro da base aliada.
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