Por William Fernandes. com edição CN1
Quarta-Feira, 04 de fevereiro de 2015
Não houve capotamento; Acidente não foi provocado por estouro de pneu; havia seis pessoas no veículo, sem feridos graves.
Por volta das 5h40 da manhã desta terça, 3, aconteceu um acidente na BR 222, próximo ao povoado Leite (Vargem Grande/MA), envolvendo uma ambulância da prefeitura de Chapadinha, que retornava de São Luís, com seis ocupantes, sendo o condutor, Maycon Batista, uma técnica de enfermagem, identificada como Dionísia e outras quatro pessoas, entre pacientes e acompanhantes - retornando da Casa de Apoio -, que sofreram leves escoriações e foram conduzidos para o Hospital Benito Mussolinni, em Vargem Grande.
Chuva e animal na pista
Segundo o condutor da ambulância, Maycon, o acidente ocorreu no momento em que um cavalo surgiu na pista. Ele tentou desviar do animal, mas vinha outro veículo em sentido contrário e ele teve que jogar o carro para o acostamento, momento em que o pneu dianteiro esquerdo bateu no meio fio e estourou. Como a pista estava escorregadia, o carro acabou saindo e caindo num barranco. “Mantive a calma e consegui controlar o veículo durante a descida, mas como havia muita lama e desnível lá embaixo, o carro deslizou e tombou de lado, sem capotar.
Flashes e omissão de socorro
Maycon contou à nossa reportagem que após o acidente, ainda escuro e chovendo, ele fez várias tentativas, em vão, de parar algum veículo para socorrê-los. Ele teve que esperar o dia clarear para que alguém finalmente parasse, mas, para a decepção e tristeza das vítimas, ninguém se oferecia para ajudar a resgatar as pessoas que estavam lá embaixo.
“Eu subi, enquanto a Dionísia ficou la embaixo com os pacientes. Havia cerca de 20 pessoas lá em cima. Todo mundo olhava de longe e só ficava filmando ou tirando várias fotos com celular. Nossa sorte é que veio um caminhoneiro e jogou uma corda”, disse Maycon. Todos foram conduzidos ao hospital de Vargem Grande e passam bem. O motorista e a técnica de enfermagem nada sofreram. Os demais tiveram apenas pequenos cortes e arranhões no supercílio e boca.
Versão errada

Outra versão errada dos fatos, vista como sensacionalista, pelo responsável pela ambulâncias, Nayro Charles, foi a de que o acidente havia sido provocado pelo estouro de um pneu, que estariam “velhos e sem manutenção”.

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